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Novo ciclo industrial impulsiona o desenvolvimento de PG

Com investimentos bilionários e planejamento de longo prazo, Ponta Grossa lidera crescimento no interior do Paraná

Prefeita Elizabeth Schmidt destaca desenvolvimento industrial de Ponta Grossa
Prefeita Elizabeth Schmidt destaca desenvolvimento industrial de Ponta Grossa -

Kadu Mendes

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Com investimentos bilionários e parcerias estratégicas, o município de Ponta Grossa se consolida como polo industrial do Paraná. Em entrevista concedida nesta sexta-feira (2) ao Portal aRede, a prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil) destacou os avanços obtidos pelo município nos últimos anos no aspecto do desenvolvimento de indústrias. Ela também contextualizou o andamento de algumas das prioridades da Administração Municipal como o trâmite para a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Uvaranas e a elaboração do novo Plano Diretor, por exemplo.

Ponta Grossa, que lidera a geração de empregos e a arrecadação de ICMS no interior do estado, vive um momento de expansão industrial acelerada e de resultados expressivos no cenário socioeconômico do Paraná e se destaca nacionalmente com a chegada de novas indústrias, ampliações de fábricas já instaladas. Entre e estas indústrias estão a Heineken, Ambev, Cristal Pet, Maltaria Campos Gerais, Nissin Foods, XBRI Pneus e DAF Caminhões - esta última que anunciou, na última quarta-feira (30) a ampliação de sua planta fabril da unidade de Ponta Grossa em investimento de R$ 700 milhões, que serão aplicados nos próximos quatro anos.

“Isso vai ser um diferencial imenso, porque, concomitante a essa transformação da fábrica e duplicação, eles estão também com uma nova responsabilidade, porque, antes, a América do Sul toda era atendida direto da Holanda, e agora vai ser atendida pela DAF Brasil - Ponta Grossa”, destaca.

Elizabeth Schmidt reforçou que a “sedução industrial” promovida por Ponta Grossa tem como base uma política robusta de incentivos fiscais municipais, apoiada também nos programas do Governo do Paraná. “Nós não fazemos captação de indústrias, nós fazemos sedução, porque nós temos incentivos realmente que valem a pena”, disse.

 + Confira aqui a íntegra da entrevista com Elizabeth Schmidt

A prefeita celebrou ainda o feito de Ponta Grossa ter recebido, por cinco anos consecutivos, a ‘nota A’ em gestão fiscal do Ministério da Economia. “Isso mostra o cuidado que temos com o dinheiro público. É a nossa governança que nos trouxe até aqui”, afirmou.

Com os distritos industriais em expansão, como o Ciro Martins, o Norte e o Manoel Machuca, além de negociações em andamento com empresas internacionais – como uma fábrica de bicicletas da Argentina – Ponta Grossa projeta manter o ritmo forte de crescimento.

“Enquanto o Brasil cresceu 5%, o Paraná cresceu 8%, o Ponta Grossa cresceu 27%. Então, nós estamos em franco crescimento econômico que, consequentemente, faz com que haja o desenvolvimento social junto”, ressaltou a prefeita.

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PLANO DIRETOR - A expansão da base industrial também leva à revisão do Plano Diretor. Segundo a prefeita, o documento está sendo atualizado em diálogo com a Câmara de Vereadores, construtores e representantes da sociedade civil, com objetivo de destravar áreas para construção e atrair ainda mais investimentos. “O Plano Diretor da nossa cidade impacta diretamente em todos os investimentos, em negócios, em serviços”, disse.

‘CAPITAL DAS ÁGUAS’ - Durante a entrevista, a prefeita anunciou também um projeto ambiental de longo prazo que mira a reorganização urbana e a preservação de bacias hidrográficas. “Nós contratamos a Unilivre para fazer um projeto específico para a nossa cidade com relação às nossas águas. Eles deram um nome e disseram assim: Ponta Grossa é a cidade das águas do Paraná, a capital das águas do Paraná”, disse ela.

Segundo Elizabeth, o município possui mais de 20 bacias hidrográficas entre a zona urbana e rural. “Nós precisamos fazer alguma coisa, porque antigamente canalizavam rios, os rios estão embaixo da nossa cidade, depois deixamos as pessoas morarem na beira do rio, e agora estamos vendo que, com as mudanças climáticas, a nossa população está sofrendo”, afirmou.

O projeto inclui ações específicas para a bacia do rio Ronda, onde são frequentes os transbordamentos. “Essa semana ainda eu recebi o projeto só da bacia do rio Ronda. Vocês não têm ideia do tanto de água que tem no rio Ronda, e é por isso que ele transborda por cima da rodovia.”

O projeto prevê reassentamentos dignos, criação de parques e até acessos aéreos em áreas naturais. “Vai ser um show a nossa cidade daqui 50 anos”, projetou.

UPA UVARANAS - No setor de saúde, a principal expectativa gira em torno da inauguração da nova UPA Uvaranas. Construída no estilo de montagem rápida (steel frame), a unidade está pronta, mas enfrenta entraves devido ao processo de licitação para contratação de uma empresa terceirizada para fazer a operação do serviço. A prefeita explicou que o trâmite sofre impugnações. “Uma empresa impugna a outra, aí questionam o edital, daí fazem isso, fazem aquilo, fazem aquele outro”, disse.

Ela explica que o processo licitatório ainda está no prazo de apresentação de recursos. “Então, nós não temos uma data definida, porque dependemos desse prazo, porque a cada prazo tem mais cinco dias, tem mais uma semana, tem mais dez dias, e isso está retardando o dia da nossa inauguração”, ponderou. Elizabeth afirma que quando o prazo recursal for superado a empresa vencedora do contrato de gestão terá um tempo para contratar médicos, enfermeiros e auxiliares. “Eles precisam de prazo para isso, eles vão ter um prazo. Depois que esse prazo vencer, aí nós podemos inaugurar com a UPA”, destacou. 

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