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Pagamento do 13º deve injetar mais de R$ 332 mi na economia de PG

No Estado, cidade fica na sexta colocação com o maior acréscimo na Economia; em Ponta Grossa, valor médio será de R$ 3.257,80

No Paraná, a expectativa é que sejam injetados mais de R$ 9,8 bilhões na Economia
No Paraná, a expectativa é que sejam injetados mais de R$ 9,8 bilhões na Economia -

Rodolpho Bowens

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Até dezembro de 2023, estima-se que deverão ser injetados na economia dos principais municípios paranaenses aproximadamente de R$ 9,855 bilhões, em decorrência do pagamento do 13º salário – corresponde a 78,2% do total a ser injetado no mercado formal (celetista e estatutário) da economia paranaense em 2023. Em Ponta Grossa, o pagamento deve injetar mais de R$ 322 milhões na economia.

Segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) do Paraná, na cidade são 101.978 empregos, sendo que o valor médio do 13º salário deverá ser de R$ 3.257,80. Com isso, o pagamento injetará na economia ponta-grossense a quantia de R$ 322.224.338, 2,64% do valor total do Estado do Paraná.

Para a realização do estudo, foram selecionados os quarenta maiores municípios em relação ao maior estoque de empregos formais no ano de 2021, com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Cerca de 2,626 milhões de paranaenses serão beneficiados com um rendimento médio de R$ 3.752,99.

Estudo do DIEESE

Para o cálculo do impacto, o DIEESE leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego. No caso da RAIS, o DIEESE considerou todos os assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal, no setor público (celetistas ou estatutários) e privado, que trabalhavam em dezembro de 2021, acrescido do saldo do Caged de janeiro de 2022 a setembro de 2023.

Em função da não disponibilidade de informações para o nível geográfico municipal, não foram considerados nos cálculos os seguintes segmentos: empregados domésticos com carteira assinada; beneficiários – aposentados e pensionistas – do Regime Geral de Previdência Nacional (RGPS) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); e aposentados e pensionistas pelos Regimes Próprio de Previdência Social (RPPS’s) da União, Estado e dos municípios.

Para efeito do cálculo, o DIEESE não leva em conta os autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho, que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nesses abonos, uma vez que esses dados são de difícil mensuração. Além disso, não há distinção dos casos de categorias que recebem ao menos parte do 13º antecipadamente, por definição, por exemplo, de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Estado do Paraná

Analisando as cidades abrangidas no estudo, constatou-se concentração dos valores a serem injetados na economia paranaense em poucos municípios, sendo que apenas três dos quarenta, Curitiba (35,4%), Londrina (4,8%) e Maringá (4,6%), respondem por 44,9% do total. O maior valor médio para o 13º deve ser pago em Curitiba (R$ 4.695,45) e o menor em Matelândia (R$ 2.180,69).

Com o pagamento do 13º, Ponta Grossa fica entre as cidades do Estado que mais injetarão dinheiro na Economia. A primeira é Curitiba, com mais de R$ 4,4 bilhões, seguida de Londrina (R$ 605 milhões), Maringá (R$ 581 milhões), São José dos Pinhais (R$ 451 milhões), Cascavel (R$ 383 milhões), Ponta Grossa (R$ 332 milhões) e Foz do Iguaçu (R$ 240 milhões).

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