Avaliações diagnósticas auxiliam na aprendizagem em Imbituva
Escola Santa Terezinha desenha estratégia para identificar pontos de defasagem em Língua Portuguesa; diretor e professora comentam métodos para melhorar o ensino
Publicado: 16/09/2022, 15:13
A Escola Municipal Santa Terezinha, em Imbituva, durante o primeiro semestre, aplicou avaliações diagnósticas buscando mapear as dificuldades encontradas junto aos alunos. Segundo o diretor Thiago Antunes dos Santos, essa questão veio na preocupação com a aprendizagem dos educandos e, a partir dos dados levantados, desenvolver um plano de ação para resolver os problemas diagnosticados.
“As avaliações foram aplicadas desde as turmas de infantil V até os quintos anos, sendo aplicadas duas avaliações por turma. A primeira realizou-se no início do trimestre e a segunda no início do 2º trimestre. Desta forma, foi possível identificar a evolução individual e da turma. As avalições foram elaboradas de acordo com as competências e habilidades da BNCC, variando de 10 a 18 questões conforme o ano que está sendo cursado, contemplando Língua Portuguesa e Matemática”, aponta o gestor.
O diretor também cita que as avaliações diagnósticas serão aplicadas em todos os trimestres, devido a sua importância – pois, por meio delas, é possível analisar planilhas e gráficos, permitindo rever as práticas, atingir os objetivos propostos para o trimestre e alcançar as melhorias no ensino-aprendizagem.
“Após esse levantamento de dados de todos os alunos, o(a) professor(a) consegue traçar metas de curto prazo, fazendo com que os alunos evoluam tanto individualmente como coletivamente, sendo que nesses gráficos e tabelas sai exatamente o que aluno já assimilou e o que ainda precisa melhorar, com percentual de acertos e erros. As tabelas e gráficos são muito importantes para visualizar como está o andamento da aprendizagem dos alunos, sendo possível fazer um plano de ação específico para desenvolver a aprendizagem”, complementa Thiago.
Quem também pontua o trabalho é a professora Graziele Marcon Moro, que elenca que, após o primeiro diagnóstico, identificou-se nas turmas de 1º e 5º ano (a qual ela é regente), as maiores dificuldades apresentadas pelos estudantes, permitindo a elaboração de um plano para nortear e implementar a sua metodologia de trabalho com atividades específicas para sanas as defasagens.
“Compreendemos que dentro de uma sala de aula com alunos de praticamente a mesma faixa etária, os mesmos possuem tempos e estilos diferentes de aprendizagem. Por isso, nesse período, foram realizadas estratégias com atividades diferenciadas onde foram dados atendimentos individualizados e específicos para cada aluno, muitas vezes de forma lúdica. Observei que após a correção da segunda etapa da atividade diagnóstica, os dados comprovaram que houve uma significativa evolução na aprendizagem dos alunos”, conclui Grazieli.
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