Bispo Don Bruno fala sobre a importância da Semana Santa para os católicos | aRede
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Bispo Don Bruno fala sobre a importância da Semana Santa para os católicos

Durante sua fala, o líder religioso comentou sobre s celebrações da semana e explicou sobre os ritos que acontecem

Don Bruno concedeu uma entrevista ao Portal aRede nesta manhã de quarta (16)
Don Bruno concedeu uma entrevista ao Portal aRede nesta manhã de quarta (16) -

Lucas Ribeiro

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Na manhã detsa quarta-feira (16), o Bispo da Diocese de Ponta Grossa,Don Bruno Elizeu Versari, realizou uma entrevista exclusiva nos estúdios do Portal aRede. Durante a conversa, o Bispo destacou a importância da Semana Santa para a Igreja Católica, e detalhou a programação das celebrações para a semana.

Don Bruno inicia a conversa explicando sobre o significado da Páscoa e o que é comemorado durante as celebrações do evento. "A Pascoa é a celebração da passagem, antes da escravidão para a liberdade, agora do pecado para a graça, porque Jesus dá um sentido novo. Então, celebrar a Páscoa é celebrar a libertação do pecado, da morte, para a ressurreição e para a vida. É isso que nós celebramos nesta semana.", explica.

Na sequência, o Bispo comenta sobre a programação da Semana Santa, explicando alguns dos ritos que acontecem durante as celebrações. Don Bruno explica sobre o rito de 'lava pés', destacando que foi um gesto realizado por Jesus aos seus discípulos, e um pedido de Cristo para darem continuidade a esse gesto. "Celebrar este momento é relembrar Jesus, que se abaixa, lava os pés, e ensina o mandamento do amor". O Bispo completa relembrando que na mesma missa de lava pés é quando é instituída a Eucaristia.

Durante a entrevista, Don Bruno também traz uma fala especial sobre a celebração da Sexta-Feira Santa. O líder religioso ressalta que este é o momento onde Jesus Cristo se faz humano e experimenta o sofrimento da humanidade. "Jesus assume a humanidade em todas as circunstâncias, também no sofrimento. Ali ele se faz presente junto as pessoas que sofrem, que morrem na cruz. Silencia o autor da vida, aquele que amou até o fim. Esta é a mensagem da Cruz, um Deus que se fez humano, e por que amou até o fim, deu a vida. Esse é o ensinamento que nós vamos la olhar, na sexta-feira."

TRÍDUO PASCAL - O tempo quaresmal se encerra na quinta-feira santa, às 18 horas, com a celebração da Missa da Ceia do Senhor, dando início ao Tríduo Pascal, o ápice da fé cristã. Esse tríduo se estende até a véspera do Domingo da Ressurreição, uma única celebração dividida em três dias. Por isso, se orienta que o fiel acompanhe todo o tríduo em uma mesma igreja.

Na quinta-feira, acontece o ‘lava pés’, gesto de Jesus ao lavar os pés dos discípulos e são instituídos os sacramentos Eucaristia e da Ordem. As hóstias são consagradas e o Santíssimo Sacramento é transladado. O altar é desnudado, velas e flores são retiradas e as imagens cobertas com panos roxos.  Mantém-se um silêncio profundo e respeitoso neste dia. Um silêncio respeitoso por Jesus. Não há bênção final.

Pela manhã, também é celebrada a Missa do Crisma, com a bênção dos santos óleos, presidida pelo bispo e concelebrada por presbíteros e diáconos. Neste dia, os padres renovam os votos sacerdotais. “É uma manifestação da comunhão dos presbíteros com o bispo em um único e mesmo sacerdócio de Cristo. Por tradição, essa celebração ocorre pela manhã na Catedral. Os óleos consagrados são utilizados em crismas, batizados, unção dos enfermos e ordenações”, detalha padre Alvaro.    

SEXTA-FEIRA SANTA -  A Sexta-Feira Santa é o dia da adoração à cruz. É o único dia do ano em que não há celebração da missa em todo o mundo. Os fiéis se reúnem para ouvir a Palavra, com a proclamação do Evangelho da Paixão, orações universais e a coleta do óbolo de São Pedro. “Muitos vêm para se unir a Jesus pela dor. Celebra-se o mistério da sua paixão e morte. A cruz é vista como sinal da vitória de Cristo sobre a morte e o pecado”, explica padre Alvaro. É um dia de recolhimento até a Vigília Pascal. Algumas comunidades realizam procissões e momentos de espiritualidade, fortalecendo o amor a Cristo, sempre após a celebração, que normalmente acontece às 15 horas.

SÁBADO SANTO - O Sábado Santo é um dia alitúrgico, sem celebrações pela manhã e à tarde. A partir das 18 horas, ocorre a Vigília Pascal, considerada a mãe de todas as vigílias, em honra ao Senhor. A celebração começa com a igreja às escuras. Um fogo é aceso do lado de fora e dele é aceso o Círio Pascal, símbolo de Cristo, que ilumina a comunidade como a coluna de fogo guiando o povo de Deus no deserto. “Cristo entra e ilumina. É a luz que brilha e afasta o medo. A Paixão de Cristo nos traz vida nova por meio da ressurreição”, afirma o assessor diocesano.

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO - Com o Domingo da Ressurreição inicia-se o Tempo Pascal. A Páscoa é a celebração da aliança definitiva, a vitória sobre o pecado, a escravidão e a morte, realizada pelo sangue de Cristo. “É Ele que nós celebramos: o mistério de Cristo crucificado e ressuscitado. Dele emanam todas as graças para o nosso dia-a-dia e às celebrações dominicais dentro do Ano Litúrgico”, destaca padre Alvaro. A Oitava da Páscoa segue até o Dia de Pentecostes, que, em 2025, será celebrado no dia 8 de junho.

IMPORTÂNCIA - A Semana Santa é o coração da fé católica, destaca Dom Bruno. “Todo o ano litúrgico é organizado em vista da Páscoa. A festa mais importante da liturgia da Igreja é a Páscoa. Jesus dá a vida, passa pela cruz e da cruz ressuscita para dizer que todo aquele que Nele crê também terá cruzes, mas não ficará sepultado, não morrerá, viverá! É isso que nós celebramos e nisso que nós cremos”, enfatiza.

“Quando iniciamos a Semana Santa, no Domingo de Ramos, lembrando a entrada de Jesus em Jerusalém, passamos pela Quinta-Feira: de manhã, a reunião com os padres, celebração da unidade, onde todos celebramos o nosso compromisso de fidelidade, aquilo que juramos na nossa ordenação. À noite, celebramos a missa da instituição da Eucaristia, a missa do Lava Pés, onde Jesus institui a Eucaristia e junto dela está o sacerdócio, o ministro da Eucaristia, aquele que faz a Eucaristia para nós”, detalha o bispo.

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