Conduta de Bolsonaros sobre tarifaço é mais reprovada do que a de Lula
Ação do ex-presidente Jair Bolsonaro e do filho Eduardo sobre o tema é considerada negativa por 55%, enquanto índice de Lula é de 44%
Publicado: 20/08/2025, 08:15

Pesquisa Geinal/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20) revela que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o filho 03, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), têm as condutas, diante do tarifaço, com maior reprovação do que as do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Perguntados se o ex-presidente estava agindo bem ou mal diante das tarifas impostas ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, 55% responderam mal e 24%, bem. Houve 21% que não souberam opinar ou não responderam. Os percentuais do pai foram os mesmos atribuídos a Eduardo Bolsonaro.
Em relação a Lula, 46% consideram que o presidente age mal, em relação ao tarifaço, e 44% qualificam a conduta como boa. Outros 10% não souberam ou não responderam. O resultado é semelhante ao do ministro da Economia de Lula, Fernando Haddad. Para 43% dos entrevistados, o ministro age mal e 31% entendem que ele age bem. Os que não souberam ou não responderam são 26%.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é visto agindo mal por 35%; há 24% que consideram que ele age bem e 41% não souberam ou não responderam.
FAMÍLIA BOLSONARO - As taxas para os produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos, via importação, foram impostas em abril deste ano pelo presidente norte-americano. No entanto, em agosto, o percentual foi elevado para 50%. Ficaram de fora quase 700 produtos nacionais.
Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde fevereiro deste ano. Ele tem atuado junto a autoridades norte-americanas para denunciar supostas violações de direitos fundamentais no Brasil, sobretudo contra o pai.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a abertura de um inquérito para apurar a conduta de Eduardo para impor sanções a autoridades brasileiras. O governo atribui as dificuldades que o Brasil tem para negociar as taxas com os EUA à atuação de Eduardo naquele país.
Informações: Metrópoles