Homem é preso por torturar suposto furtador de celular em Arapoti | aRede
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Homem é preso por torturar suposto furtador de celular em Arapoti

PCPR realiza prisão de investigado por realizar “tribunal do crime”

PCPR foi acionada com provas da agressão em vídeo
PCPR foi acionada com provas da agressão em vídeo -

Da Redação

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da Delegacia de Polícia de Arapoti, cumpriu na manhã desta sexta-feira (01/08) um mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de 33 anos, investigado por integrar um suposto “tribunal do crime”. O caso ocorreu no dia 24 de julho de 2025, no bairro Jardim Ceres, em Arapoti, nos Campos Gerais.

De acordo com as investigações, a vítima — um homem de 25 anos — foi submetida a uma sessão de agressões físicas brutais, com o objetivo de forçá-lo a confessar a prática de um furto. A tortura foi registrada por um dos autores, por meio de um aparelho celular. As imagens, que circularam em redes sociais de moradores de Arapoti, mostram a vítima caída no chão sendo violentamente espancada, sob a acusação informal de furto.

Conforme apurado pela equipe de investigação, a ação criminosa se assemelha ao modus operandi de facções criminosas que se arrogam o direito de julgar, condenar e sentenciar indivíduos, prática essa popularmente conhecida como “tribunal do crime”.

O delegado de Polícia John Elber dos Santos, responsável pelo caso, destacou a resposta rápida da PCPR frente à gravidade dos fatos: “Tomamos conhecimento dos fatos e de imediato iniciamos as diligências investigativas. Um dos investigados foi identificado, representamos pela sua prisão preventiva, que foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário.”

A prisão do investigado representa mais um passo no combate a ações criminosas na cidade de Arapoti, as diligências continuam para identificar os demais envolvidos no crime. A PCPR também ressalta a importância da colaboração da sociedade e incentiva que denúncias sobre atividades criminosas sejam feitas pelos canais oficiais, garantindo o sigilo e a segurança do denunciante.

Com informações da assessoria da Polícia Civil do Paraná.

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