Águia Sistemas investe para ampliar capacidade da unidade fabril

A história de uma das maiores empresas fundadas em Ponta Grossa nasceu com a produção de móveis de aço, como arquivos, roupeiros, cofres, armários em aço. Hoje, 52 anos depois, a Águia Sistemas é uma empresa reconhecida nacionalmente como líder brasileira em estruturas de armazenagem, movimentação e automação para intralogística, referência em tecnologia e inteligência nessas operações. Com a realização de projetos e serviços não apenas no Brasil, mas também em países da América do Sul e América Central, em 2024, a empresa faturou R$ 606 milhões.

A empresa ganhou projeção quando migrou de uma simples fabricante de móveis para se tornar uma empresa de logística e intralogística. “A intralogística é um conjunto de sistemas, de procedimentos que regula o fluxo de materiais e informações dentro de um centro de distribuição. E a Águia transforma isso em um projeto: você industrializa, a partir disso, todas as estruturas da armazenagem, sistemas de movimentação e integra outras tecnologias que são necessárias. Isso vai desde o recebimento dos materiais, armazenagem, movimentação, separação de pedidos, consolidação de pedidos e expedição”, detalha Rogério Scheffer, diretor-presidente da empresa.

Atualmente, a Águia Sistemas conta com cerca de mil colaboradores diretos e outros cerca de 400 a 500 indiretos. Em seu processo produtivo, a empresa industrializa de 3,5 mil a 4 mil toneladas de aço plano por mês, com produtos fornecidos para os mais variados segmentos, desde empresas de e-commerce e logística (Amazon e Mercado Livre) a indústrias farmacêuticas, de alimentos (Madero), cosméticos, eletrônicos, autopeças, entre outras – inclusive bancos. “Hoje temos, no nosso fundo de comércio, em torno de 25 mil clientes ativos”, explica Scheffer. 

A excelência do trabalho fez a Águia ser reconhecida como uma fornecedora global da Amazon e receber o prêmio ‘Meli Awads’, do Mercado Livre. “Concorrendo entre 2,5 mil fornecedores em 17 categorias, trouxemos o prêmio para Ponta Grossa”, recorda.

Para o futuro, Rogério menciona um investimento na expansão de suas estruturas na cidade, neste ano, junto ao parque fabril da empresa. É uma demanda por espaço físico e para incluir mais tecnologia no processo produtivo. “Esse investimento vai contribuir muito para o desenvolvimento da atividade da indústria, vai aumentar a receita, reduzir custo, aumentar a qualidade e a segurança. E para o futuro estaremos investindo muito em ação colaborativa com empresas globais para assimilar e trazer tecnologias”, conclui.