Visita no CAIC de PG une dias do Trabalho e das Mães
Turmas do Infantil IV A e B puderam conversa com mãe de um dos alunos que é maquinista em uma empresa de logística – ampliando seus conhecimentos de maneira diversificada
Publicado: 17/05/2022, 18:14
Turmas do Infantil IV A e B puderam conversa com mãe de um dos alunos que é maquinista em uma empresa de logística – ampliando seus conhecimentos de maneira diversificada
As turmas do Infantil IV A e B da Escola Reitor Álvaro Augusto Cunha Rocha, o CAIC de Ponta Grossa, puderam trabalhar com duas datas comemorativas importantes no mês de maio: o Dia do Trabalhador (todo dia 1º) e Dia das Mães (2º domingo de maio). O trabalho teve o desenvolvimento e coordenação das professoras Franciele Alves de Souza Borges, do grupo Caracol, Waldirene Cristina Ferreira, do grupo Concha (e que relatou as ações), além do auxílio da professora Jéssica Cristina Viecheneski.
Segundo a docente, o trabalho possibilitou às crianças comemorarem de forma diferenciada e significada ambas as datas comemorativas. Também, pontua uma orientação da Base Comum Curricular (BNCC), que fala sobre os objetivos de ampliar universo, experiências e conhecimentos dos pequenos alunos, de forma diferenciada com novas aprendizagens e que complementem a educação das famílias.
“Considerando as orientações da BNCC e a importância da parceria que a escola desenvolve com a família em prol de uma educação de qualidade, entre os diversos elementos envolvidos nos processos de aprendizagem e desenvolvimento infantil, as professoras promoveram o envolvimento da família, que se fez presente na sala de aula, através da presença da senhora Ana Josele Rodrigues, que é mãe do aluno Antony Emanuel Rodrigues do Infantil IV B”, aponta Waldirene.
A convidada, Ana Josele, é maquinista na empresa Rumo, sendo a primeira mulher a exercer tal função, conforme relata a professora. A conversa contou com curiosidade acerca do cargo da profissional, complementando com vídeos e fotos. Outro ponto da fala foi de que a maior dificuldade em atuar neste ofício é ficar mais de 30 dias longe de casa e da família, além das responsabilidades da profissão – que carregam diferentes cargas.
“Ela respondeu vários questionamentos das crianças, bem como esclareceu dúvidas sobre curiosidades e características específicas da profissão. Demonstrou orgulho, emoção e uma alegria contagiante em contar sobre o seu trabalho. Dessa forma, percebemos que os vagões da locomotiva que Ana dirige não levam apenas ‘cargas’, mas são carregados de história se emoções que ela sempre compartilha com seu filho Antony ao chegar das viagens”, cita a docente.
Para complementar, nos relatos da maquinista, pontua a educadora, foi enfatizado o orgulho no pioneirismo na área, chegando a um espaço que outrora tinha predominância masculina, encorajando outras mulheres nas escolhas profissionais, como até mesmo onde atua. Para fechar, Ana presentou os alunos com chocolate.
“Sendo assim, conclui-se que a relevância dos temas trabalhados possibilitou uma aprendizagem rica e significativa para os discentes, pois ficaram empolgados e se envolveram numa ‘viagem’ emocionante e real com a maquinista. Piuiiiiiiii”, conclui Waldirene.
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