Mulheres presas no caso do 'asilo clandestino' em PG são liberadas | aRede
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Mulheres presas no caso do 'asilo clandestino' em PG são liberadas

As irmãs presas em flagrante, em janeiro, receberam alvará de soltura na última quarta-feira (4)

Casa de idosos clandestina se localizava em Uvaranas
Casa de idosos clandestina se localizava em Uvaranas -

Kadu Mendes e Matheus Gaston

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As duas mulheres que haviam sido presas em flagrante, em janeiro deste ano, no caso do 'asilo clandestino' de Ponta Grossa, receberam alvará de soltura na última quarta-feira (4). Elas haviam sido presas preventivamente e estavam em um presídio na cidade de Sengés, mas agora poderão responder o processo em liberdade.

A descoberta da Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) clandestina aconteceu no dia 14 de janeiro, em uma tarde de domingo, na Rua Luís de Camões, próximo ao chafariz de Uvaranas. No local, havia apenas uma cuidadora para nove idosos, sendo sete mulheres e dois homens.

Vídeo mostra local onde casa de idosos clandestina operava

As mulheres presas em flagrante na época são irmãs – uma delas era a 'cuidadora' dos idosos e a outra era a dona do asilo. Na ocasião, as autoridades policiais descobriram o local através de denúncias de vizinhos, que também relataram terem visto e ouvido as mulheres agredir os idosos que habitavam o local.

No momento da operação da PM, quando os policiais chegaram no local, a cuidadora tentou se passar por familiar dos idosos. Ela e a irmã negaram as agressões que os vizinhos da casa diziam ter visto e ouvido. Porém, o Samu constatou que alguns idosos apresentavam hematomas pelo corpo. Além das marcas da violência, os idosos estavam com sinais de desidratação e má alimentação.

Segundo a Polícia Civil, todos os idosos não faziam ideia alguma de que cidade estavam. A PM informou que os nove idosos da casa eram de Curitiba.

Em 19 de janeiro, o Ministério Público do Paraná, por meio da 16ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, denunciou as duas irmãs pelo crime de tortura - relembre.

Na época, os idosos que estavam na casa foram atendidos pela Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa (FASPG) e, posteriormente, entregues às respectivas famílias.

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