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Traiano é eleito presidente da CCJ e diz que ‘conduzirá com maestria’

Foram oito votos dos 13 deputados que fazem parte da comissão mais importante da Assembleia Legislativa do Paraná

Deputado estadual Ademar Traiano (PSD) será o presidente da CCJ a partir de fevereiro de 2025
Deputado estadual Ademar Traiano (PSD) será o presidente da CCJ a partir de fevereiro de 2025 -

Publicado por Kadu Mendes

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Após a polêmica pela decisão de antecipar as eleições das comissões permanentes da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o atual presidente da Casa, Ademar Traiano (PSD), foi confirmado, na tarde desta terça-feira (10), como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a partir de fevereiro de 2025. Foram oito votos dos 13 deputados que fazem parte da comissão mais importante da Alep, que analisa a legalidade dos projetos de lei que tramitam.

O tema chegou a ser judicializado por deputados insatisfeitos com a antecipação das eleições, que normalmente aconteceriam em 2025, quando Traiano não seria mais presidente da Alep. Entretanto o Tribunal de Justiça do Paraná não deu decisão favorável. Com isso, Traiano disputou e venceu os deputados Renato Freitas (PT), Luiz Fernando Guerra (União) e Márcio Pacheco (PP).

Em entrevista após a vitória, Traiano afirmou que a confirmação como presidente da CCJ é fruto do trabalho que faz na Alep. “Eu quero crer que é a confirmação do nosso trabalho. Respeito aqueles que mostraram desejo de também postular o cargo, mas acho que o resultado demonstrou que a gente tem uma certa liderança dentro da Casa. Foram oito votos, a maioria absoluta, e vou exercer, a partir de mês de fevereiro, a presidência da CCJ da mesma forma que fui presidente da Casa”, afirmou.

Traiano disse ainda que não tem nenhum tipo de problema com os deputados que foram contrários a eleição dele na CCJ. Não guardo mágoas nem rancor. Não vou deixar de pautar os projetos, até porque não sou dono da verdade e nem do poder legislativo. Vou conduzir a CCJ com maestria”, pontuou.

O parlamentar disse ainda que não houve carta marcadas na eleição e nem influencia do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). “Não existe carta marcada. É um projeto que foi construindo e se consumou. O governador é isento totalmente. Os poderes são independentes. Tenho uma boa relação com o governador, sou leal, mas o processo é construído aqui”, concluiu.

As informações são do Portal Nosso Dia

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