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Unimed PG realiza cirurgia beneficente em paciente com síndrome

A Síndrome de Euribléfaro impedia o fechamento correto das pálpebras e poderia ocasionar a perda de visão

Paciente Calebe Pinheiro, 12 anos, e o cirurgião plástico Dr. Eduardo Silva
Paciente Calebe Pinheiro, 12 anos, e o cirurgião plástico Dr. Eduardo Silva -

Publicado Por Milena Batista

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O cirurgião plástico Dr. Eduardo Silva (CRM-PR 24.761), com o apoio do Hospital Geral Unimed, realizou uma ação beneficente na última segunda-feira (08/07). O procedimento corrigiu a oclusão das pálpebras de Calebe Pinheiro, paciente de 12 anos, que possui uma condição rara, chamada de Síndrome de Euribléfaro.

Essa condição rara impede o fechamento adequado das pálpebras e pode levar à perda total da visão se não for tratada corretamente. A cirurgia reconstruiu parcialmente as pálpebras superiores alongando os tendões do músculo levantador das pálpebras e permitindo uma oclusão mais adequada sem exposição excessiva dos olhos (lagoftalmo).

Além disso, foi realizada também a volumetrização das pálpebras inferiores com medicina regenerativa através da aplicação de nanofat (enxerto de gordura micro processada) no afundamento ocular, proporcionando uma regeneração tecidual dos tecidos atrofiados e uma melhora estética para o paciente.

Calebe já havia passado por uma primeira cirurgia aos 6 anos, que permitiu que ele conseguisse pela primeira vez na vida fechar os olhos e ter uma noite de sono reparador. Esta foi uma significativa melhora na qualidade de vida, permitindo que ele pudesse brincar, como outras crianças.

No entanto, com o crescimento natural e desenvolvimento do corpo do paciente, uma nova intervenção foi necessária, evitando o risco de perda de resultado alcançado, afetando novamente a capacidade de fechar os olhos. “Depois da primeira cirurgia e com os resultados alcançados, sabemos que a segunda será um sucesso. Hoje ele já tem mais segurança e autonomia para fazer as coisas dele e ir à escola. Acreditamos que dará 100% de tranquilidade”, fala o pai do menino, Clóvis Pinheiro.

“Este é um caso de reconstrução de todos os tecidos que não foram formados durante a vida intrauterina. É uma cirurgia muito complexa e há poucos estudos sobre a síndrome, consequentemente, poucos profissionais trabalham com um caso como o do Cabele”, afirma Dr. Eduardo Silva. Para o médico, esta é uma cirurgia também capaz de auxiliar na autoestima do adolescente, pois na pré-adolescência a imagem corporal tem uma grande repercussão na exteriorização dos sentimentos.  

“O objetivo foi restabelecer o resultado que tivemos com a última cirurgia, além disso, mudamos a estética do rosto do Calebe. Queremos que ele tenha uma vida normal com os amigos e na escola. É uma honra poder realizar esta cirurgia e contribuir com a melhoria de vida de uma pessoa, o apoio do Hospital Geral Unimed (HGU) e de toda a equipe foi fundamental para isso”, explica o Cirurgião Plástico.

Dr. Eduardo Silva e equipe responsável pela cirurgia
Dr. Eduardo Silva e equipe responsável pela cirurgia |  Foto: Laertes Soares
  

Sobre a Síndrome de Euribléfaro - O Euribléfaro é uma rara anomalia palpebral congênita que se caracteriza por um aumento primário e bilateral das fendas palpebrais. Geralmente, está acompanhado de ectrópio congênito (eversão da pálpebra para fora) e pode estar associado a lagoftalmo (não fechamento ocular completo).

Essa condição pode afetar a funcionalidade das pálpebras e, em alguns casos, pode levar a problemas visuais como a perda completa ou parcial da visão em um ou ambos os olhos, geralmente devido a uma lesão no nervo óptico ou a uma doença ocular grave. Pode ser temporária ou permanente, e os sintomas variam de acordo com a causa subjacente.

Das assessorias

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