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Votação do 'PL dos Agrotóxicos' fica para o mês de outubro

Proposta do Mandato Coletivo do Psol foi recolocada em pauta nesta segunda, mas novo pedido de vistas adiará a votação

Co-vereadores do Psol querem proibir a utilização de agrotóxicos próximo a escolas e unidades de saúde
Co-vereadores do Psol querem proibir a utilização de agrotóxicos próximo a escolas e unidades de saúde -

Da Redação

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Voltou a ser debatido na Câmara de Ponta Grossa, na sessão desta segunda-feira (25), o Projeto de Lei nº186/2021, de autoria do Mandato Coletivo, que proíbe o uso e a aplicação de agrotóxicos nas proximidades de núcleos residenciais, unidades de saúde, escolas e colégios.

O projeto original previa uma distância de 300 metros entre os estabelecimentos e a área de plantio sujeita ao uso dos defensivos agrícolas, com base no Programa Cortinas Verdes, do Ministério Público do Estado do Paraná (MP); no entanto, uma alteração reduziu a distância para 50 metros. O projeto recebeu um pedido de vista no ano passado e ficou cerca de um ano e meio fora de pauta, voltando nesta segunda. O vereador Izaías Salustiano (PSB) pediu vistas ao projeto por 12 dias para melhor analisá-lo.

Antes que o PL volte a ser discutido, a Comissão de Meio Ambiente (da qual o Mandato faz parte) realizará uma audiência pública com as partes interessadas para ampliar o debate e o conhecimento do público a respeito dessa demanda.

“As pessoas estão se contaminando de forma aguda com agrotóxicos aqui em nossa cidade. Às vezes essa contaminação é crônica: a enfermidade pode até demorar a aparecer, mas quando aparece, dura a vida toda”, relata Josi Kieras.

CONSEQUÊNCIAS

De acordo com pesquisas trazidas à tona pelo Mandato, inúmeras doenças já são comprovadamente associadas ao contato humano com agrotóxicos, seja pela ingestão, inalação ou absorção da pele. Entre as enfermidades graves está o câncer, doenças renais, doenças neurológicas, malformações do feto na gravidez, problemas na tireoide, alergias e doenças cardíacas.

“Uma situação muito alarmante, quase desesperadora, é na escola Aldo Bonde, no bairro Costa Rica. Lá os professores relataram existir uma névoa durante o recreio, quando estão aplicando agrotóxicos na lavoura vizinha à escola”, relata Ana Paula de Melo.

As informações são de assessoria

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