Geraldo Luís acusa médico de Marcelo Rezende: 'deveria estar preso'
Marcelo Rezende morreu em 2017, por conta de uma falência múltipla dos órgãos. O jornalista tentou um tratamento alternativo para se curar
Publicado: 09/04/2025, 12:20

Geraldo Luís relembrou o tratamento contra o câncer feito por Marcelo Rezende, que morreu em 2017, e acusou o médico que cuidou do jornalista. O apresentador, que revelou ter se internado com o amigo para apoiá-lo, disse que o profissional deveria estar preso.
Antes de morrer, Rezende procurou um tratamento alternativo em um hospital clandestino de Ribeirão Preto, São Paulo. “Ninguém mandava no Marcelo, quando ele retirou o tubo da quimio dentro do hospital, eu falei: ‘Marcelo, não faça isso’. E ele me deu um esporro e disse: ‘Decidi. Não vou fazer mais. Não quero fazer quimio’. Eu não tive interferência”, declarou, em entrevista ao Programa do Flávio Ricco.
Na sequência, o amigo de Luís pediu para procurar outro médico. “O dr. Lair Ribeiro, que ao meu ver deveria estar preso, preso! Fomos lá, a decisão foi dele. Quando ele desceu do elevador, eu disse que ele não deveria fazer aquilo, e ele me empurrou dizendo: ‘Você é meu amigo ou não?’. Eu disse ‘Calma, estou com você’. Me internei com ele”, relembrou o apresentador.
Geraldo Luís ainda contou que pessoas próximas a Marcelo Rezende o culpam pela morte do jornalista. “Há duas semanas atrás um amigo dele falou: ‘Olha, eu tenho mágoas do Geraldo’. Marcelo não precisou de ninguém, para fazer o tratamento alternativo dele, que eu me internei com ele. Que as drogas que o senhor [Lair Ribeiro] injetou nele, também injetou em mim”, relatou.
Ele relembrou, também, de uma interação com os herdeiros de Marcelo Rezende. “Depois tomei uma cuspida na cara dentro do hospital, dizendo: ‘Você ajudou a matar o meu pai’. O seu pai já ia morrer”, desabafou.
RELEMBROU - Por fim, ele relembrou detalhes do tratamento de Marcelo Rezende. “Foi um experimento, foi um laboratório com tudo que tem nas outras salas de internação, tinha pessoas em outras salas fazendo testes. Eu não tenho medo do senhor, absolutamente, nada. Porque essa voz, enquanto tiver voz vai falar a verdade. Que foi o que o senhor prometeu. E que o senhor disse dentro do apartamento, que se o Marcelo fizesse o tratamento normal, da quimioterapia, que ele estaria morto em três meses”, completou.
Com informações: Metrópoles.