Fabio Oliveira quer fortalecer parcerias com Ponta Grossa | aRede
PUBLICIDADE

Fabio Oliveira quer fortalecer parcerias com Ponta Grossa

Deputado estadual prevê mudanças no Congresso Nacional após as eleições de 2026

Fabio Oliveira é deputado estadual pelo Podemos (PODE) e representante de Ponta Grossa na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep)
Fabio Oliveira é deputado estadual pelo Podemos (PODE) e representante de Ponta Grossa na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) -

Lucas Ribeiro

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Engenheiro formado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Fabio Alex de Oliveira é um político paranaense que atualmente trabalha como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), filiado ao Podemos. Nascido em Guarapuava, destacou-se como cofundador do ‘Mude’, um movimento apartidário de combate à corrupção no estado. No Poder Legislativo, além de se colocar como ‘a voz da Lava Jato’, também é um dos representantes de Ponta Grossa, escolhido pela prefeita Elizabeth Schmidt (União). Fabio Oliveira é o sexto entrevistado da série ‘Eleições 2026’, uma produção do Grupo aRede em parceria com o Blog do Doc.com.

No decorrer de sua entrevista, Fabio destacou seu papel como representante de Ponta Grossa na Alep, onde relembrou ações e reforçou seu desejo de seguir atuando em auxílio a cidade ‘princesina’. Também falou sobre sua vida e carreira política.

Além destes assuntos, Fabio Oliveira ressaltou sua visão sobre o cenário político de 2026, onde pediu atenção da população paranaense no momento de escolha do seu candidato. O deputado comentou sobre o atual cenário do Congresso Nacional e previu mudanças com novos senadores. Confira a entrevista completa abaixo:

Portal aRede/Jornal da Manhã: Você é um dos representantes de Ponta Grossa na Alep e também está indicando emendas para a cidade. Gostaria que falasse sobre este trabalho.

Fabio Oliveira (Podemos): Foi uma grande alegria ser convidado pela prefeita Elizabeth Schmidt para representarmos Ponta Grossa lá na Alep e também junto ao Governo do Estado. Este trabalho é fruto de uma parceria que tenho aqui em Ponta Grossa com o vereador Pastor Ezequiel (DC). [...] Conhecemos o  Ezequiel e em 2023 começamos os trabalhos através de pedidos que ele fazia, e aí enviávamos emendas aqui para Ponta Grossa. Tivemos o convite da prefeita no pós-eleição de 2024. Então, foi com grande alegria que recebemos esse convite. [...] Nossa vontade é continuar ajudando Ponta Grossa nas necessidades que a cidade tem, mas principalmente também no que a gente chama de direitos universais básicos: Saúde, Educação e Segurança. É onde estamos mais destinando as emendas.

VÍDEO
Confira a entrevista com o deputado Fabio Oliveira (Podemos) na íntegra | Autor: Grupo aRede.
  

aRede/JM: Estas articulações políticas, elas são importantes para desenvolver esses projetos, certo?

Fabio Oliveira: Realmente Funciona dessa forma. O que acontece? Vou pegar o exemplo do ‘Asfalto Novo, Vida Nova’. [...] Não é só o asfaltamento de ruas, ele é um projeto completo que visa, inclusive, a parte do escoamento da água das chuvas. Então ele tem a construção das galerias pluviais. Tem a construção do calçamento, do passeio, a parte do asfalto e também a iluminação com LED. A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, até onde sei, foi uma das primeiras do Paraná a entregar os projetos lá na Secretaria das Cidades. Ela fez o seu dever de casa. Colocou os seus engenheiros para projetar e eles fizeram os projetos aqui das ruas de Ponta Grossa. [...] Agora o que me cabe? Cabe eu fazer o papel do chato que é ir lá para o secretário Guto Silva e falar: "E aí, Guto, tudo bem?. Como está o projeto da Prefeitura. Vai sair? Qual é a previsão? Quando o governador vai chamar a prefeita para lançar?” É um trabalho que fazemos, mas é só um exemplo. Temos articulado outras questões para a prefeita. Temos feito uma ‘dobradinha’ com a deputada Márcia Huçulak (PSD). Ela vem da área da Saúde. Eu já sou engenheiro formado na UEPG. Então, estamos realizando uma ‘dobradinha’ boa lá.

aRede/JM: Com relação a sua trajetória, como entrou na política?

Fabio Oliveira: A política faz parte da minha vida desde 2013. [...] Tudo começou com aquela cobrança dos 25 centavos a mais na passagem. As pessoas foram para as ruas  não devido aos 25 centavos. Elas foram porque sentiam que tinha algo no ar que estava muito estranho. E aí no final de 2013 e início de 2014 vem a Lava Jato [...] que traz a tona aquele mar de corrupção que vivíamos aqui no Brasil. Em 2014, eu, junto com outros líderes lá de Curitiba, acabamos se unindo e montamos um movimento social. O movimento se chamava ‘Muda e Chega de Corrupção’. [...] Coletamos mais de 2 milhões de assinaturas num período recorde em 1 ano. [...] Apresentamos um projeto de lei de iniciativa popular lá na Câmara dos Deputados. Por que estou contando isso? Para responder a tua pergunta. Porque daí o primeiro convite que tive para vir para a Política foi consequência desse trabalho [...]. Então, tive um convite para sair candidato a deputado federal em 2018. Quatro partidos me procuraram. Entrei em um processo de reflexão e conversa com quem manda lá em casa (esposa). Tive um entendimento muito claro de paz e espírito que não era para eu sair candidato. [...] E aí em 2020, nas eleições municipais, recebi três convites para sair candidato a vereador em Curitiba e um convite para sair vice-prefeito. De novo, reflexão, oração, conversa com a minha esposa. Acho que nunca quis ser político. Em 2021 sou um dos gestores do Hospital Mackenzie. A vida redonda, carreira em ascensão, buscando filho na escola, almoçando em casa, salário justo, digno, e aí de repente recebo um telefone do Deltan Dallagnol (Novo), um grande amigo meu. Um dia estava num jantar representando o hospital e o Dallagnol fala: "Fábio, estava aqui em casa pensando. Você tem que ser candidato a deputado estadual comigo". [...] Minha resposta foi: "Não, doutor, você está louco. Quero continuar minha vida aqui do jeito que estou". Mas aí entrei naquele mesmo processo de reflexão, oração e conversa com minha esposa e a coisa foi diferente. Eu sentia algo dentro de mim, minha esposa também. Acho que o meu propósito mudou. [...] Dei um passo de fé. [...] Me desliguei do hospital, virei um desempregado e fui fazer campanha sem saber se eu ia ser eleito ou não. E aí senti que Deus fez algo importante e acabei sendo o deputado mais votado no meu partido.

"Senti que Deus fez algo importante e acabei sendo o deputado mais votado no meu partido," destacou Fabio Oliveira
"Senti que Deus fez algo importante e acabei sendo o deputado mais votado no meu partido," destacou Fabio Oliveira |  Foto: Alep.
  

aRede/JM: E como está sendo a experiência no exercício do mandato?

Fabio Oliveira: Confesso para você, [...] não criei expectativa. Falei assim: “é, estou entrando na política de propósito, então vou dar o meu melhor. Quero fazer isso aqui com excelência, assim como fiz todas os outros desafios profissionais que tive”. [...] Quando decidi sair candidato, fiz uma pós-graduação em gestão pública. Aí na sequência participei da  melhor escola de formação política hoje no Brasil.[...] Pós-eleição fiz um curso em um dos principais institutos pensadores de gestão de mandato. Com essa habilidade também de gerir pessoas e gerir empresas, estabeleci padrões dentro do meu gabinete. [...] Busquei trazer da minha experiência do privado para o legislativo e para o interior do meu gabinete. [...] Posso falar com muita tranquilidade e com uma paz de espírito que busco ser o melhor deputado estadual da Alep em todos os aspectos, inclusive na gestão do dinheiro público.

aRede/JM: Já que estamos falando das eleições do próximo ano, como você está vendo este cenário eleitoral? Sabemos que o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) é um pré-candidato à presidência da República. Temos alguns nomes para o Governo do Estado.

Fabio Oliveira: Vejo um cenário muito saudável. Nomes bons, preparados.[...] Tem o Paulo Martins (Novo) e pelo que tenho ouvido falar, o Novo possuí a intenção real de lançar um candidato para governador. [...] Quando você olha para o cenário de Governo do Paraná, para mim é uma questão de cálculo e consequência. Em que momento que vamos ter os nomes mais firmes? Quem é o candidato que o governador vai botar a mão e abençoar? Passa pela possibilidade real do governador efetivamente ser um candidato a presidente da República. Então tudo vai depender disso. Se o governador Ratinho Junior efetivamente for um candidato a presidente da República, ele terá que sair antes do governo, aí o Darci Piana (PSD) assume o Governo do Estado. E o Darci Piana é um nome também. O fato do governador Ratinho Junior ser candidato a presidente acelerará esse processo decisório. Aí veremos efetivamente se será o Guto Silva (PSD), Alexandre Curi (PSD), Rafael Greca (PSD), o próprio Darci Piana. Tem o Requião Filho (PDT). Acredito que vai ter uma coligação de esquerda. Eles não vão soltar dois candidatos de esquerda. Não faz sentido. [...] Se o Requião Filho continuar desse jeito que está, acredito que ele será o candidato natural da esquerda. Temos o Sergio Moro (União), que está oscilando entre 36 e 39% na última pesquisa que foi feita. Vemos o Alexandre Curi com 9%. Só que veja, não consegui ver uma pesquisa que tenha ido em cidades com menos de 30 mil habitantes, que é onde o Alexandre domina aqui no estado do Paraná. Então imagino aqui, um chute baixo, que ele já tem uns 5% a mais considerando essas cidades. [...] O Paulo Martins na primeira pesquisa que saiu, ele já está com 7%. Veja bem, na primeira pesquisa. Agora uma coisa, [...] tudo isso passará obrigatoriamente pela coesão da direita. A direita brasileira precisa se unir em torno de um projeto. Não é em torno do nome A, B ou C, mas em torno de um projeto.

"A direita brasileira precisa se unir em torno de um projeto. Não é em torno do nome A, B ou C, mas em torno de um projeto," reitera Fabio Oliveira
"A direita brasileira precisa se unir em torno de um projeto. Não é em torno do nome A, B ou C, mas em torno de um projeto," reitera Fabio Oliveira |  Foto: Alep.
  

aRede/JM: E além da questão do Governo do Estado, têm as vagas para o Senado também, certo?

Fabio Oliveira: São nomes bons para o Senado que estão sendo ventilados. [...] O que peço para o paranaense é que esteja atento. Esteja atento a quem vai votar. Voto de qualidade. [...] Hoje o que estamos vivendo na questão do Judiciário poderia estar sendo evitado pelo Senado, só que hoje temos um Senado acovardado. [...] A grande maioria dos senadores hoje não são os que efetivamente representam a vontade da população. Então o voto consciente colocará senadores que nos representem, deputados federais que nos representem, deputados estaduais que nos representem na Assembleia, assim como o governador, presidente, enfim, uma eleição importantíssima.

aRede/JM: Indo para o final da nossa conversa [...] como está a relação com a prefeita Elizabeth Schmidt? Abordando um pouco mais dessa relação política?

Fabio Oliveira: A relação com a prefeita está ótima. Temos buscado, dentro daquilo que a gente tem alcance, encaminhar emendas para cá. Reformas de postos de saúde, aquisição de viaturas, a creche, enfim, naquele tripé que falei para você da Educação, Saúde e Segurança. [...] Defendemos a prefeita lá no Governo do Estado. [...] Recentemente estive em Ponta Grossa comemorando o aniversário do Corpo de Bombeiros. [...] É um relacionamento do ‘ganha, ganha’. [...] Essa vontade de servir está muito latente no nosso coração. Temos muita gasolina ainda para gastar, muito pneu para queimar na estrada para podermos continuar representando tudo isso e ajudando Ponta Grossa no Governo do Estado.

"Essa vontade de servir está muito latente no nosso coração. Temos muita gasolina ainda para gastar", concluiu Fabio Silva
"Essa vontade de servir está muito latente no nosso coração. Temos muita gasolina ainda para gastar", concluiu Fabio Silva |  Foto: Alep.
  

Confira mais notícias sobre o deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos) no Portal aRede clicando aqui.

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right