Jovem paranaense prepara expedição para escalar as 14 montanhas mais altas do mundo

O que leva alguém, aos 23 anos, a mirar o ponto mais alto do planeta, onde o ar rarefeito desafia até os mais experientes montanhistas? Para o estudante de direito Gustavo Cordoni, a resposta mistura paixão antiga, disciplina e o desejo de escrever seu nome na história do montanhismo brasileiro.

“Com dez, onze anos, eu comecei a escalar na Via Aventura, que agora virou Via Alta Montanha, que é um ginásio de escalada perto do Barigui. Fui campeão paranaense, vice-brasileiro de escalada. Desde pequeno já gostava muito, sempre gostei de esportes que envolvem um pouco mais de adrenalina. Depois que fui vice-campeão brasileiro também entrei pro Muay Thai, então lutei por um tempo também”

O chamado da montanha

A pandemia interrompeu sua trajetória esportiva. Mas neste ano, o retorno de Waldemar Niclevicz — maior montanhista brasileiro e primeiro a chegar ao cume do Everest — reacendeu a chama.

“Esse ano o Waldemar Niclevicz, que é o maior montanhista do Brasil e foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest, foi de volta pra lá. E eu vendo assim, estou pra me formar agora ano que vem, vou ingressar no mercado de trabalho, com toda força possível, então eu falei, ‘olha, se eu quiser escalar o Everest e iniciar um projeto de altas-montanhas, é agora’. Esse é o momento ideal, que eu estou saindo da faculdade, consigo escalar o Everest e não prejudicar tanto a minha carreira como advogado”, explica. 

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