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Carlos Bolsonaro ataca governadores após Zema oficializar pré-candidatura

Vereador disse que governadores da direita querem "herdar o espólio de Bolsonaro", mas não entregam "liderança" ou "representam a nação

em citar nomes diretamente, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o que chamou de “oportunismo” e “silêncio” de pré-candidatos
em citar nomes diretamente, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o que chamou de “oportunismo” e “silêncio” de pré-candidatos -

Publicado Por João Iansen

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O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), foi às redes sociais neste domingo (17/8) para atacar governadores que se colocaram como opções da direita na sucessão de 2026, um dia após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançar sua pré-candidatura à Presidência da República.

Sem citar nomes diretamente, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o que chamou de “oportunismo” e “silêncio” de pré-candidatos que, segundo ele, estariam mais preocupados com seus projetos pessoais do que com a situação enfrentada pelo pai, em prisão domiciliar desde o início do mês e réu no Supremo Tribunal Federal (STF), sob suspeita de liderar a trama golpista após as eleições de 2022. O parlamentar também criticou a falta de preocupação dos governadores de direita com aliados e com os condenados pelo 8 de janeiro.

“Enquanto Jair Bolsonaro está preso, doente e sendo lentamente assassinado a cada dia que passa, Clezão está morto, Silveira à beira do colapso, Filipe Martins torturado diariamente, milhares de presos políticos sangrando a alma na cadeia e os tais 'direitistas' se calam (...). Estão preocupados apenas com seus projetos pessoais e com o que o mercado manda”, escreveu Carlos no X (antigo Twitter).

“Isso é desumano, sujo, oportunista e canalha. Não existe outra forma de qualificar tais atitudes. Fingem que vão resolver algo, falam em indulto para os perseguidos da falsa 'trama golpista', mas depois se escondem atrás da 'prudência e sofisticação técnica', lavam as mãos e seguem seus governos como se nada tivesse acontecido. Alegam ter feito sua parte, mas não passam de cúmplices covardes”, emendou.

O vereador também afirmou que os governadores que tentam ocupar o espaço deixado por Bolsonaro, que está inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, agem de forma “covarde” e “patética”. “Limitam-se a gritar 'fora PT', mas não entregam liderança, não representam o coração do povo. Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa”, disse.

PRÉ-CANDIDATOS - Até o momento, apenas Zema e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, oficializaram a pré-candidatura ao Palácio do Planalto. Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, também já manifestaram disposição em disputar, mas ainda não tiveram o nome lançado formalmente pela sigla.

O partido Novo lançou, nesse sábado (16/8), a pré-candidatura de Zema à Presidência da República. A oficialização aconteceu durante o 9º Encontro Nacional da legenda, na sede da Câmara Americana de Comércio, em São Paulo.

Em seu discurso, Zema ressaltou que entra na disputa pelo Palácio do Planalto com o objetivo de livrar o Brasil do "Lulismo, dos parasitas e das facções criminosas". A fala do governador mineiro deve guiar o tom da campanha eleitoral rumo à Presidência. Com slogan "O Brasil primeiro" e o discurso de "PT nunca mais", o governador mineiro disse que está confiante para as eleições de 2026.

Cotado como o principal herdeiro político de Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), segue sem anunciar se entrará na disputa.

Com informações: Estado de Minas.

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