Influencer paranaense procurado por divulgar ‘Jogo do Tigrinho’ é preso em Dubai
A prisão foi confirmada pelo delegado Tiago Dantas, responsável pelas investigações. Ele deve responder pelos crimes no Brasil
Publicado: 15/07/2025, 18:12
O influenciador Eduardo Felipe Campelo foi preso em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, após ser incluído na lista de procurados internacionais da Interpol. Natural de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, ele é investigado por divulgar o “Jogo do Tigrinho” — uma plataforma de apostas online.
A prisão foi confirmada à Banda B pelo delegado Tiago Dantas, responsável pelas investigações. De acordo com ele, a Justiça brasileira já solicitou a extradição do investigado para ele responder pelos crimes no Brasil.
“Ele foi preso já tem uns 30 dias. Eu não sei a data exata. Isso não foi informado pela polícia de Dubai nem a circunstância”, afirmou Dantas à reportagem. Campelo foi preso após ele ter o nome incluído na lista da Interpol. Ainda não se sabe quando ele deve chegar ao Brasil.
O jovem responde pelos crimes de estelionato qualificado, crime contra economia popular, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Mesmo sendo considerado foragido da Justiça brasileira, Eduardo seguia mantendo, diariamente, as atividades de publicidade do aplicativo, além de realizar sorteios em dinheiro aos milhares de seguidores que somava nas redes sociais.
“Eu não entendo essa perseguição. Primeiro entraram na minha casa, levaram meus carros, levaram meu dinheiro, me levaram preso. Depois, desativaram minhas redes sociais, mas a gente recomeçou e agora eles estão aqui de volta com essa perseguição, eu não entendo o porquê disso”, afirmou ele em maio do ano passado.
A Polícia Civil estima que ele tenha movimentado ao menos R$ 8,5 milhões com a atividade. As investigações também apontam que o influenciador ostentava uma vida de luxo nos Emirados Árabes, mesmo com a ordem de prisão em aberto.
Fotos e vídeos compartilhados por ele em redes sociais mostravam carros importados, mesmo após as denúncias e bloqueios de contas bancárias determinados pela Justiça.
Com informações de Banda B, parceira do Portal aRede.
