Glauber Braga completa uma semana em greve de fome contra cassação | aRede
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Glauber Braga completa uma semana em greve de fome contra cassação

Deputado teria perdido 4,6 quilos desde que iniciou o movimento; segundo assessoria do parlamentar, ele tem ingerido apenas soro, isotônico e água

Parlamentar completa sete dias em greve de fome
Parlamentar completa sete dias em greve de fome -

Da Redação

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O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) completa nesta quarta-feira (16) sete dias em greve de fome como forma de protesto contra o processo de cassação de seu mandato, atualmente em tramitação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Durante o período, o parlamentar afirma estar se alimentando apenas com água, soro e isotônicos, e tem dormido no plenário onde ocorrem as sessões do colegiado. De acordo com sua assessoria, Glauber já perdeu 4,6 kg e apresenta quadro de saúde cada vez mais debilitado. Ele é monitorado diariamente por uma equipe médica e realiza exames de sangue para acompanhar seu estado clínico.

A ação do deputado é uma resposta ao parecer aprovado no Conselho, que recomenda a cassação de seu mandato. Glauber é acusado de agredir fisicamente um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) em 2024, episódio em que teria empurrado e chutado o homem durante uma confusão no Congresso.

O parlamentar tem até o dia 22 de abril para apresentar recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Lideranças do PSOL articulam alternativas para tentar barrar o processo ainda na comissão. O PT também tem se mobilizado nos bastidores para construir uma maioria favorável ao arquivamento do caso.

Caso o recurso seja rejeitado, a última tentativa será impedir que a pauta avance ao plenário, onde a cassação depende de pelo menos 257 votos favoráveis.

Nos últimos dias, Glauber recebeu apoio de parlamentares da base governista, ministros do governo federal, sindicatos e movimentos sociais. Na segunda-feira (14), artistas e apoiadores realizaram uma roda de samba na parte externa da Câmara dos Deputados em solidariedade ao deputado.

A bancada do PSOL classifica o processo como uma retaliação política e sustenta que a decisão do Conselho de Ética representa um ataque à democracia, em resposta à atuação do partido contra o orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF).

Com informações da CNN

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