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Estudante é procurada por ser braço financeiro de grupo que controlava o tráfico da prisão

Beatriz Leão Montibeller Borges seria namorada do líder da organização criminosa e tinha cargo de liderança do lado de fora da prisão

Beatriz vai responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro
Beatriz vai responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro -

Da Redação

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Uma mulher apontada como braço financeiro de um grupo criminoso que comandava o tráfico de drogas de dentro da prisão é procurada pela Polícia Civil. Segundo as investigações, a estudante de medicina veterinária Beatriz Leão Montibeller Borges seria namorada do líder da organização criminosa. Além dela, outras três pessoas também são procuradas.

A operação para prender Beatriz e os outros investigados foi deflagrada nesta quarta-feira (19). Ao todo, foram 13 mandados de prisão preventiva expedidos pelo Poder Judiciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), mais 22 mandados de busca a apreensão. Beatriz não foi encontrada, por isso é considerada foragida.

Conforme o delegado Thiago Andrade, o grupo vinha agindo com total sensação de poder, uma vez que os líderes estavam presos e, dentro do sistema prisional, continuavam organizando e determinando o tráfico de drogas. 

As investigações apontam que as pessoas que atuavam do lado de fora da prisão se sentiam protegidas pelos líderes presos. Segundo a polícia, o grupo era responsável por fazer a distribuição de drogas em Curitiba, Pinhais, Piraquara, Matinhos e Foz do Iguaçu.

Beatriz, que não foi encontrada, era uma espécie de líder do lado de fora. Por ser namorada de um dos chefes do grupo, ela cuidava do financeiro, segundo a polícia

“Ela é uma espécie de braço financeiro, ela que pensa a ideia de como vão ser feitas as transações. As transações são feitas para as contas que ela disponibiliza, e ela fica responsável então por fazer a manutenção e a organização dessa parte financeira. Então hoje ela é considerada uma foragida da Justiça”. 

O delegado explicou que a equipe de investigação chegou até ela através das análises da extração realizada em celulares apreendidos em outra fase da operação.

“Nós conseguimos captar conversas dela, travadas com o líder dessa organização que também foi preso hoje. Ela seria namorada desse líder da organização”. 

Nesta quarta-feira, a polícia foi até a casa de Beatriz, mas não a encontrou. "Na casa dela foi encontrada uma pistola 9 milímetros, ela não foi presa porque ela não estava no local em flagrante, mas foi encontrada uma arma de uso restrito das forças policiais, então, é uma pessoa perigosa e a gente não conseguiu identificar se ela efetivamente vendia, mas a parte financeira era com ela”. 

Pelas redes sociais, Beatriz mantinha um perfil com aproximadamente 15 mil seguidores. Ela aproveitava dessa imagem para passar despercebida, conforme disse o delegado. "A gente percebeu que ela usava dessa influência dela para mobilizar pessoas e captar pessoas para o tráfico também. Ela tinha uma rede social, de aproximadamente 15 mil seguidores, com uma boa aparência e utilizava disso então para captar e conseguir se infiltrar na organização”. 

Beatriz vai responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

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