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Curitibana recebe primeiro pâncreas artificial do Brasil

O valor do pâncreas artificial no Brasil é de R$ 24 mil e o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre.

Aos 30 anos de idade, Larissa Strapasson começará a gerenciar o seu diabetes tipo 1 com uma tecnologia inovadora.
Aos 30 anos de idade, Larissa Strapasson começará a gerenciar o seu diabetes tipo 1 com uma tecnologia inovadora. -

Da Redação

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O valor do pâncreas artificial no Brasil é de R$ 24 mil e o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre

A primeira brasileira adulta a receber uma bomba de insulina automatizada e que chega o mais próximo de um pâncreas artificial — homologado e aprovado pela Anvisa — para o controle do diabetes, é de Curitiba.

Aos 30 anos de idade, Larissa Strapasson começará a gerenciar o seu diabetes tipo 1 com uma tecnologia inovadora, que faz a leitura do nível de glicose e fornece a insulina automaticamente, conforme a necessidade do paciente, reduzindo os quadros de hipo e hiperglicemias, e mantendo por maior tempo o paciente dentro do alvo de tratamento.

O valor do pâncreas artificial no Brasil é de R$ 24 mil e o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre.

Através de um sensor e transmissor, o sistema recebe os dados de glicose via bluetooth, e envia para a bomba. Este dispositivo fica acoplado ao paciente e conectado ao tecido subcutâneo por uma cânula, para que ocorra a infusão de insulina.

É possível acompanhar todos os dados do sistema através de um smartphone, além de conseguir compartilhar com até 5 cuidadores. 

Para Larissa a bomba de insulina representa uma mudança de vida. Ela convive com o diabetes há 13 anos, desde os 17, e precisa fazer aplicações com a caneta de insulina cerca de seis vezes ao dia.

“Me preocupo 24 horas do dia com os meus níveis de glicemia. Durmo pensando que tenho que acordar e corrigir a glicemia, faço exercícios pensando que tenho que controlar para evitar de ter hipoglicemia, antes de todas as alimentações faço cálculo de carboidrato e da dose que devo aplicar de insulina. O aparelho vai ajudar a reduzir este peso que a doença traz. Já passei por todo tipo de tratamento e nada chegou a este nível de segurança”, informa Larissa, que já havia usado um outro modelo de bomba em 2021. 

A escolha por investir nesta nova tecnologia também se deve ao sonho de ser mãe.

“A bomba é muito recomendada para atingir os objetivos glicêmicos para quem quer engravidar. Agora estarei mais confiante para realizar este sonho”, conta. 

O médico endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes no Paraná (SBD-PR), André Vianna, que acompanha o tratamento da Larissa há cinco anos, explica que uma das principais vantagens do aparelho, além dos resultados, é o fato de exigir uma menor ação do paciente para garantir o controle da glicose.

Segundo ele, estudos apontam que a maioria dos pacientes com Diabetes mantém uma interação média com a doença que gira em torno de 100 vezes ao dia, no que se refere a medição e contagem de carboidratos.

“Com esta tecnologia as interações caem para uma média de 18 vezes ao dia, já que maior parte das decisões em relação à aplicação da insulina são tomadas pelo próprio equipamento, sem a necessidade de interferência do paciente. O algoritmo consegue identificar se e quando a pessoa terá um quadro de hipoglicemia e hiperglicemia, aumentando ou reduzindo as doses de insulina ou até suspendendo se necessário as aplicações de forma automática. Assim, a pessoa que tem diabetes consegue aumentar o tempo no alvo, ou seja, ficar com a glicemia dentro da normalidade e evitar complicações”, explica Vianna que coordena o Centro de Diabetes de Curitiba, localizado no Hospital Nossa Senhora das Graças.

Leia a matéria completa no site da Banda B, parceira do Portal aRede.

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