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Caso Ísis: suspeito sairá da cadeia se provas não aparecerem

Desaparecimento da jovem de Tibagi completa 22 dias nesta sexta-feira (28); Marcos Vagner de Souza é o principal suspeito pelo sumiço da adolescente de 17 anos

Vigilante Marcos Vagner de Souza e a jovem  Ísis Victória Mizerski
Vigilante Marcos Vagner de Souza e a jovem Ísis Victória Mizerski -

Publicado por Matheus Gastaldon

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Marcos Vagner de Souza, principal suspeito do desaparecimento da jovem Ísis Victória Mizerski, de 17 anos, sairá da cadeia em duas semanas se não aparecerem provas de que ele tenha cometido o crime. A jovem está desaparecida há 21 dias.

Os bombeiros realizaram buscas nas margens do rio Tibagi, ainda dentro do município. A nova área de buscas está distante da primeira, localizada na zona rural de Telêmaco Borba, a 45 quilômetros de distância.

As indicações partiram da delegacia de Tibagi, que concentra a investigação. Segundo a Polícia Civil, aparelhos celulares apreendidos com Marcos proporcionaram esse rastreamento.

“Quantidades de informações telemáticas, que os dados podem ser trazidos de um telefone é imenso, pode tanto colocar uma pessoa dentro de um local de crime, como também pode tirá-la”, disse o perito Leocádio Casanova.

INVESTIGAÇÃO - Os celulares, equipados com aplicativos de geolocalização como Google Maps e Waze, ajudaram na investigação. No entanto, a polícia de Tibagi utilizou a conexão dos aparelhos com as torres de telefonia para definir as áreas de busca. Essas estruturas, chamadas de Estações Rádio-Base (ERBs), cobrem áreas que podem alcançar até 16 quilômetros a partir da torre.

As buscas em Telêmaco Borba duraram dois dias, com uso de drones com câmeras termais e cães farejadores, mas sem resultados. A área de busca foi considerada ampla demais. No caso do desaparecimento de Isis, o celular dela indicou a última localização na região de Mandaçaia, em Telêmaco Borba, local da primeira busca. A segunda busca ocorreu nas margens do rio Tibagi, a quase 50 quilômetros de distância, também indicada pelas ERBs.

Três celulares foram apreendidos na casa de Marcos, um deles com um chip registrado com um CPF que não correspondia ao dele ou da esposa. Marcos também é suspeito de abusar da função e vigilante, organizando falsas blitzes e se passando por policial. Ele está preso temporariamente, e as investigações continuam. Se as provas não aparecerem, ele poderá ser solto em duas semanas.

Confira a reportagem completa em RIC.com.br.

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