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Acusado de financiar atos, sindicato de Castro diz defender democracia

O Sindicato Rural de Castro está na lista da Advocacia Geral da União (AGU) de empresas suspeitas de financiar os atos antidemocráticos do último domingo (8), em Brasília

Sede do Sindicato Rural de Castro.
Sede do Sindicato Rural de Castro. -

Da Redação

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Após a divulgação de uma lista da Advocacia Geral da União (AGU) citando possíveis empresas envolvidas no financiamento dos atos antidemocráticos registrados em Brasília-DF, o Sindicato Rural de Castro se manifestou, nesta sexta-feira (13), afirmando respeitar a democracia. 

“O Sindicato Rural de Castro não somente respeita, como defende os valores democráticos e ordenamentos jurídicos expressos em nossa Constituição. Não compactuamos com manifestações que transcendem os limites da ordem estabelecida”, diz uma nota enviada pela assessoria de imprensa da entidade ao Portal aRede. A reportagem tentou contato com o presidente do sindicato, Eduardo Medeiros, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

No site da instituição, a última notícia postada é de julho de 2020. Nas redes sociais, a entidade também não se manifestou. No Facebook, a página do sindicato foi desativada na quinta-feira (12), mas no Instagram o perfil segue em atividade. Neste perfil, inclusive, existem fotos de reuniões em apoio a Jair Bolsonaro (PL) e uma nota em defesa dos protestos pós-eleições - quando apoiadores do ex-presidente se manifestaram contra o resultado das urnas em frente a quartéis de diferentes cidades do país. 

Reunião da entidade em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "Sprint final para reeleição do presidente Bolsonaro", diz a legenda da publicação.
Reunião da entidade em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "Sprint final para reeleição do presidente Bolsonaro", diz a legenda da publicação. |  Foto: Reprodução/Instagram
  
Nota do sindicato em "solidariedade" aos manifestantes que protestaram após as eleições.
Nota do sindicato em "solidariedade" aos manifestantes que protestaram após as eleições. |  Foto: Reprodução/Instagram
  

BLOQUEIO DE BENS  

Na quinta-feira (12), a Justiça Federal do Distrito Federal atendeu um pedido da AGU e determinou o bloqueio de R$ 6,5 milhões de 52 pessoas e sete empresas suspeitas de arcar com os custos de fretamento de ônibus para os atos de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. 

Ao atender a solicitação da AGU, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro considerou "absolutamente plausível a tese da União" e afirmou que os financiadores dos milhares de manifestantes "concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público".

Os recursos bloqueados, que abrangem imóveis, veículos, e valores financeiros em contas, além de outros bens, deverão ser utilizados para reparar os danos ao patrimônio público em caso de condenação, de acordo com a solicitação da AGU.

Por ora, a contabilização leva em conta apenas os danos causados ao Senado Federal, no valor de R$ 3,5 milhões de reais, e à Câmara dos Deputados, no valor de R$ 3 milhões. Ainda não foi estimado o prejuízo causado no Palácio do Planalto e no edifício do Supremo Tribunal Federal (STF).

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