Consciência negra é pauta de diversas ações em Imbituva
Entendimento sobre questões históricas e culturais voltadas ao continente africano, por meio de projeto que incluiu entrevistas, colocou quarto ano A da Escola Professor Jacob Brenner de Barros em debates, produções e reflexões
Publicado: 18/11/2025, 10:49
O quarto ano A da Escola Municipal Professor Jacob Brenner de Barros, em Imbituva, da professora Ana Claudia Pinho Schreiner, desenvolveu uma atividade ao longo do ano com tema ‘consciência negra’ e conexões históricas e culturais com o continente africano, buscando promover conhecimento, respeito e valorização da diversidade entre alunos.
“Entre as atividades realizadas, destaca-se a visita ao Quilombo na cidade de Ivaí, momento marcante no qual percorremos, a pé, o mesmo caminho utilizado por escravizados que fugiam em busca de liberdade. Durante o percurso e a visita, os alunos puderam observar objetos, documentos e relatos preservados pela comunidade, compreendendo de forma concreta aspectos da resistência negra e da formação histórica da região”, aponta a educadora.
Segundo a docente, em novembro, houve intensificação em ações alusivas à consciência negra. Entre os dias 10 a 14 de novembro, houve decoração das portas da sala com produções dos estudantes e realização de diversas atividades. A turma ficou responsável pela acolhida de todos os alunos da escola e apresentou uma coreografia da música ‘Olhos Coloridos’, da cantora Sandra de Sá que, conforme relata Ana Claudia, é negra e sua obra valoriza a identidade afro-brasileira.
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“Recebemos também para fazer palestra do pároco de Imbituva, Padre Noel, que é haitiano e negro. Ele compartilhou sua trajetória desde a chegada ao Brasil, comentando os desafios enfrentados, curiosidades sobre o Haiti e destacando que em seu país não há práticas de preconceito racial como se observa no Brasil. Os alunos participaram ativamente, fazendo perguntas sobre a escola haitiana, costumes, brincadeiras, culinária e outros aspectos culturais”, complementa a professora.
Também, houve atividades sobre cabelo afro, bonecas africanas e discussões sobre preconceito, identidade e respeito. “Tais ações foram essenciais para ampliar o repertório cultural dos estudantes, incentivando a reflexão crítica, a valorização da diversidade e a promoção da empatia. As atividades desenvolvidas ao longo do ano foram profundamente enriquecedoras e proporcionaram aos alunos vivências significativas, contribuindo para a construção de uma escola mais consciente, inclusiva e respeitosa”, conclui a docente.
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