Alunos de Castro imergem no estudo dos povos indígenas
Trabalho no quarto ano B da Escola de Estação do Tronco Professora Leonor teve momentos de conhecimento de autores, comidas e brincadeiras típicas da cultura das populações originárias
Publicado: 16/04/2024, 17:20
O quarto ano B da Escola Municipal de Estação do Tronco Professora Leonor Martins Sanchez, em Castro, da professora Joceléia Iaros, desenvolveu uma aula temática sobre as contribuições dos povos indígenas em decorrência do seu dia, comemorado em abril. Segundo a docente, o trabalho foi diferente e cheio de significado, trabalhando a cultura indígena, história e sua imensa colaboração.
“Para esse trabalho utilizamos a metodologia ‘rotação por estação’, onde os alunos trabalham em diferentes estações durante a aula. Nossas estações foram organizadas da seguinte forma: ‘estação ‘, obras de escritores indígenas”, aponta a educadora. Nesse ponto, foram disponibilizados livros, contos e textos escritos por autores desta origem, como Daniel Munduruku e Ailton Krenak, onde os alunos tiveram a oportunidade de os conhecer, bem como seus títulos publicados.
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Diversos elementos e momentos permearam o trabalho em sala de aula. 
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Diversos elementos e momentos permearam o trabalho em sala de aula.
Na ‘estação 2’, comenta Joceléia, o foco foi em alimentos e utensílios indígenas, com os educandos em contato com instrumentos, objetos e brinquedos característicos dos povos indígenas. Também, puderam degustar alguns alimentos como canjica, bolo de milho, diversos tipos de chás, pipocas, entre outros. Já a ‘estação 3’ teve oficina de arte, com confecção da turma do kabuletê, instrumento sonoro usado para espantar animais selvagens que atualmente é usado em brincadeiras infantis, conforme relata a professora.
“Para o fechamento da nossa aula, realizamos uma roda de conversa, agora com a turma toda reunida, onde os alunos contaram suas percepções, o que mais gostaram de aprender, o que eles já conheciam e o que foi novidade”, complementa a educadora.
Para fechar, a docente leu um texto de Daniel Munduruku, abordando forma irreverente as comemorações desta data. “A experiência foi extremamente proveitosa, pois foi possível abordar história, cultura, notícias como a de que Ailton Krenak agora é imortal da Academia Brasileira de Letras. Precisamos ressaltar as conquistas, as contribuições, a cultura dos povos indígenas”, conclui Joceléia.
Acesse o blog escolar da Escola de Estação do Tronco Professora Leonor Martins Sanchez clicando aqui.
