Classe de Reserva imerge nos conceitos voltados ao autismo
Por meio da data que marca a conscientização sobre o TEA (2 de abril), e com a proximidade de colegas autistas, quarto ano B da Escola Frei Thomaz pôde desenvolver amplo trabalho
Publicado: 09/04/2024, 13:20
O quarto ano B da Escola Municipal Frei Thomaz, em Reserva, da professora Roseli Wauricki, desenvolveu uma atividade com foco no transtorno do espectro autista (TEA). A docente destaca que o trabalho teve como objetivo levar informação à população para reduzir a discriminação e preconceito contra os indivíduos desta condição.
Segundo a educadora, a turma assistiu a um vídeo ‘Como acolher seu aluno com autismo nos primeiros dias de aula’ e, na sequência, realizado um diálogo com os estudantes sobre o assunto. “O objetivo principal deste trabalho foi devido ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que levou nossa escola a fazer um trabalho com todas as turmas, palestra, texto informativo e abordagens desse assunto, pois em nossa escola acolhemos sete alunos autistas”, elenca Roseli.
Com o trabalho, explica a professora, os alunos descobriram que a instituição atende alguns alunos no espectro, o que os deixou entusiasmados em saberem como lidar com os colegas no ambiente escolar. A proposta também mostrou a inclusão do autismo na escola, “pois a inclusão é sempre importante e não é diferente quando o assunto é o aprendizado”, aponta a docente.
A educadora complementa citando bons resultados, visto que os alunos queriam saber mais informações acerca do assunto. “Nós como professores devemos integrar estilos de aprendizagem adequados para o autismo e aliviar qualquer desconforto na sala de aula. É possível fazer com que as crianças autistas participem do aprendizado com mais conforto e envolvimento, além de se prepararem melhor para o futuro”, pontua Roseli.
“Com esse trabalho houve muita interação em sala de aula, os alunos vieram com roupas que representam o autismo. Portanto, o trabalho abriu caminhos para que essas dificuldades se tornem menos frustrantes e tendo uma visão positiva e de esperança para essas crianças”, conclui a professora.