Combate ao bullying tem profunda imersão em Reserva

Os quartos anos A e B da Escola Municipal Frei Thomaz, em Reserva, da professora Roseli Wauricki, desenvolveram um trabalho sobre o bullying no ambiente escolar. A docente destaca que, buscando melhorar o convívio na instituição de ensino entre os estudantes, achou importante levar o tema à sala de aula, com um texto retratando como é este tipo de agressão em nossa sociedade atualmente.

“Através de um texto ‘Ninguém é igual a ninguém’, onde o conteúdo mencionava apelidos, fofocas, xingamentos, murmurinho e exclusão social, surgiu esse trabalho grandioso e de extremo valor no convívio no intervalo e dentro de sala de aula. Partindo dessa abordagem, trabalhamos valores como solidariedade e amizade entre os opostos, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro para entender como é o seu mundo e quais são seus medos”, elenca a educadora.

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 Roseli cita que essa situação serviu para que eles descontruíssem seus próprios preconceitos e, para isso, torna-se inevitável o desenvolvimento de medias de conscientização, prevenção e combate ao bullying. A primeira forma, aponta a professora, foi do mediador da classe se aproximar dos seus alunos, conversando abertamente sobre o assunto, achando a melhor forma de resolver, com conhecimento das crianças das consequências sobre suas ações e saber quantas vidas foram impactadas negativamente por ‘brincadeiras’ do gênero.

“Por isso, trabalhando o texto e se colocando no lugar do personagem da história, acharam a melhor forma de solucionar o problema: seria o ‘Diálogo e Conscientização’. São necessários a aqueles que assistem, repetem ou contribuem com esse ato, pois eles também mantêm o sistema de agressividade funcionando e precisamos reverter isso, o qual afeta a maioria das nossas crianças”, complementa a docente.

Por fim, a educadora cita a confecção de cartazes com o tema e vídeo na apresentação para a turma, que coloriu figuras de animais que dificilmente seriam amigos, como onça e coelho, dragão e porquinho. Finalizando, elaboraram uma frase: ‘Faça Amizade, Não Faça Bullying’. “A partir do trabalho, foram expostos os cartazes no saguão da escola e melhorou muito a aceitação de que ‘Ninguém é igual a ninguém’. Fiquei feliz por ajudar meus alunos nesse sentido”, conclui Roseli.

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