Dinâmicas conscientizadoras alertam sobre o etarismo em escola de PG
Os alunos do quinto ano A da Escola Municipal Professora Maria Antonia de Andrade realizaram pesquisas e elaboraram materiais alertando sobre as consequências da discriminação por idade
Publicado: 26/06/2023, 17:20
A turma do quinto ano A da Escola Municipal Professora Maria Antonia de Andrade, supervisionada pela professora Conceição Aparecida Postanovicz Palhano, realizou atividades que tiveram como tema o etarismo. Segundo relato da educadora, a ideia de trabalhar o tema surgiu baseada na reflexão sobre os desafios que algumas pessoas passam para poderem estudar ou avançar em sua formação acadêmica. E o ponto inicial para os trabalhos realizados pela turma foi um caso de discriminação por idade apresentado na mídia, onde uma mulher mais velha foi julgada e sofreu preconceito apenas por estar cursando uma formação superior com idade diferente das suas colegas de turma, o ocorrido chamou a atenção e despertou o interesse das crianças.
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Na sequência, a turma realizou uma pesquisa sobre o tema e descobriu que o fato ocorrido se chama etarismo. “Promover o respeito e a equidade faz parte da nossa rotina escolar, pois os ensinamentos estimulam a reflexão, consciência e empatia e com isso colaboram na transformação da sociedade. O etarismo pode impactar negativamente a qualidade de vida em geral das pessoas, afetando aspectos emocionais e o bem-estar social, acarretando diversas patologias, além de causar solidão devido ao isolamento social, causado pela inibição”, explicou a docente.
Após a pesquisa, a turma preparou cartazes e realizou visitas as demais turmas da escola com o intuito de realizar um papel de conscientização, alertando que até as pequenas frases como: “Você está bem para sua idade” e “Essa roupa não fica bem para sua idade”, devem ser evitadas.
“Aprendemos que é preciso incentivar as pessoas a relatarem, criando estratégias para que nossa sociedade não seja tão excludente e assim existam tentativas reais para evitar esse tipo de conflito. O diálogo aberto e respeitoso é sempre o melhor caminho”, complementou a educadora.