'Apitaço' em Castro marca combate ao abuso sexual infantil
Ação pelo 18 de maio envolveu várias dinâmicas na Escola Professora Marilda da Fonseca Fadel; docente do 4º ano B dá detalhes e fala da abordagem do assunto em sua turma
Publicado: 19/05/2023, 11:34
O 4º ano B da Escola Municipal Professora Marilda da Fonseca Fadel, em Castro, sob coordenação da professora Driele de Jesus Barbosa, desenvolveu atividades e rodas de conversa sobre o tema ‘combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes’, que conta com seu Dia Nacional ocorrendo em 18 de maio, em virtude do Maio Laranja. A docente relata os principais aspectos trabalho, como um ‘apitaço’ que ocorreu nas dependências da instituição de ensino.
“A data é de extrema importância. Nossas crianças precisam saber identificar os sinais de abuso e também a importância de buscar ajuda se passarem por situações desse tipo ou conhecerem alguém que passa por isso. Durante as rodas de conversa com os alunos, foi ressaltado que devem impor limites com relação ao seu corpo e dizer não quando sentirem-se desconfortáveis diante de situações que estão sendo cada dia mais recorrentes na nossa sociedade”, destaca a educadora.
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Driele também comenta sobre o motivo da data escolhida, bem como o símbolo (uma flor amarela): em 1973 ocorreu o ‘Caso Araceli’, no Espírito Santo, e que, por se tratar de uma menina de oito anos, causou grande abalo à época. Assim, a professora explica que muitos alunos relataram, durante as conversas, sobre casos que ouviram falar ou presenciaram, domo os divulgados na mídia, o que possibilitou observar que muitas das crianças já têm conhecimento acerca do assunto e quais atitudes devem tomar.
“A parte mais importante da conversa foi quando falamos que ao menor sinal que consigam perceber, eles devem buscar ajuda, procurar algum adulto em quem confiem para contar o que está acontecendo. Foi possível perceber que os alunos entenderam o que pode ou não acontecer e que eles devem procurar ajuda sempre. Também, foram realizadas pequenas apresentações para expor o tema para as demais turmas da escola”, conta a docente
As atividades tiveram encerramento na semana, conforme complementa a educadora, com todos os alunos da escola direcionados ao pátio externo para realização do apitaço, durante três minutos. Driele explica que isso serviu de conscientização para educandos e também familiares, contando com a presença dos funcionários do posto de saúde e do CRAS do bairro que puderam participar do momento e registar a importância do tema ser abordado dentro da escola.
“Quando temas importantes como este são abordados em sala de aula, sabemos que haverá uma grande extensão, pois os alunos levarão essas discussões iniciadas durante as aulas para suas residências e seus familiares, evidenciando assim cada vez mais temas relevantes para a construção de uma sociedade melhor”, conclui a professora.
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