MP denuncia empresários por homicídio de Ricardo Osinski em PG | aRede
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MP denuncia empresários por homicídio de Ricardo Osinski em PG

Ricardo conhecia e confiava nos acusados, pois permaneceu internado para tratamento de saúde na clínica terapêutica “Só por Hoje”

Ricardo de Oliveira Osinski de 54 anos de idade
Ricardo de Oliveira Osinski de 54 anos de idade -

Publicado por Gabriel Ryden

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Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, o Ministério Público do Paraná denunciou uma mulher e dois homens por homicídio qualificado e outros crimes, praticados no decorrer de dez dias, em março deste ano. A vítima, Ricardo de Oliveira Osinski de 54 anos de idade, conhecia e confiava nos acusados, pois permaneceu internado para tratamento de saúde na clínica terapêutica  “Só por Hoje”, administrada por dois dos denunciados (um casal).

Segundo a denúncia, no dia 11 de março último, Ricardo sofreu um acidente doméstico e precisou ser socorrida numa unidade de Pronto Atendimento da cidade. Ele foi acompanhado ao local pelos três denunciados, que, aproveitando-se do momento, usaram o celular da vítima para subtrair de suas contas bancárias o montante aproximado de R$ 86,5 mil. O dinheiro foi transferido para contas dos denunciados e da clínica – de propriedade do casal e onde a vítima e o terceiro denunciado ficaram internados.

Após receber atendimento médico, Ricardo foi levado pelos três denunciados a uma chácara no bairro Uvaranas, onde o casal residia e passou a receber altas dosagens de medicamentos, que impossibilitaram qualquer reação. Com sua liberdade restringida, ele permaneceu no local entre os dias 12 e 25 de março, período em que os denunciados retiraram mais R$ 42 mil de suas contas bancárias, a partir de transferências feitas com o uso de celular e compras em estabelecimentos comerciais.

Homicídio – A sequência de crimes atingiu o auge entre a noite do dia 25 e a madrugada do dia 26 de março, na Estrada dos Alagados, onde os três assassinaram Ricardo Osinski com golpes de arma branca. O homicídio foi promovido e organizado pelo casal proprietário da clínica terapêutica e executado pelo terceiro denunciado.

Após o assassinato, os denunciados ainda se apropriaram do carro e de mais R$ 32,9 mil da vítima, novamente fazendo transferências e compras com o celular. Por fim, em 28 de março, com o início das investigações sobre o caso, os denunciados tentaram destruir eventuais provas dos crimes, levando o carro a um lava-car.

Crimes imputados – Na denúncia, assinada pela 10ª Promotoria de Justiça da comarca, são relacionados os crimes de homicídio triplamente qualificado pelo uso de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a vantagem de furto e roubo anteriores, além de associação criminosa qualificada pela prática de crime hediondo, furto por intermédio de dispositivo eletrônico, roubo majorado pelo concurso de agentes e manutenção da vítima com a liberdade restrita, furto qualificado pelo concurso de agentes e fraude processual.

Com informações do Ministério Público do Paraná.

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