Padre Joel Nalepa assume a Paróquia São Cristóvão, em PG
O Padre foi empossado pelo bispo Dom Bruno Elizeu Versari durante a celebração da Santa Missa e do rito de posse
Publicado: 01/02/2025, 15:26
Os católicos da Paróquia São Cristóvão, em Ponta Grossa, receberam oficialmente seu novo pároco, nessa quinta-feira (30). Padre Joel Nalepa foi empossado pelo bispo Dom Bruno Elizeu Versari durante a celebração da Santa Missa e do rito de posse. “A experiência conta ponto, mas não é suficiente. Sempre que se desliga de um trabalho e a convivência de doze anos, como foi a última paróquia...é sempre um desafio. Sempre há expectativa, ansiedade, medos, mas, na esperança e na certeza que, com Jesus sendo o centro da comunidade, tudo fica mais fácil. É isso que dá sentido à nossa missão. Humanamente falando, é um recomeço e isso é exigente”, confidenciava o novo pároco.
“A gente vem para continuar o trabalho que outro padre vinha fazendo. A comunidade vinha em um ritmo entusiasmado...Assumir uma realidade nova é sempre um desafio. A comunidade é o que dá sentido à nossa vida. E onde nós celebramos, convivemos, caminhamos, crescemos junto. Onde se ensina, santifica e governa. Com a comunidade e para a comunidade. Isso que é importante na vida do padre, do pároco, de forma específica, que é quem coloca em prática tudo isso”, comentou padre Joel, que responde pela coordenação diocesana da Ação Evangelizadora. “E, enquanto coordenador, nós propomos, com todo o clero, o que vai ser colocado em prática em todas as comunidades e, se eu como coordenador, moro em uma paróquia, preciso dar essa garantia para o bispo, para o clero, que a paróquia onde eu moro é a primeira que vai se esforçar para viver o que está sendo proposto. Se a paróquia onde o coordenador reside não acreditar na proposta que ele faz para a Diocese, precisa entender que é só teoria”, argumentava.
A Paróquia São Cristóvão não conta com capelas. “Tem movimentos e pastorais, e, a experiência comunitária precisa ser, de fato, concreta, moderna para que seja uma paróquia. Isso é exigente, mas também um facilitador porque não há outras comunidades para que tenha que conciliar interesses e conflitos. Espero e acredito que o tamanho da paróquia não é importante. São as pessoas que ali vivem, com a experiência de fé, que fazem acontecer a vida de comunidade e, sobretudo e, principalmente, porque Jesus é o centro. É ele que nós seguimos”, destacou. Padre Joel respondia pelo pastoreio da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Oficinas, também em Ponta Grossa.
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SANTA TERESINHA - Na Paróquia Santa Teresinha foi empossado, no último domingo, padre Athanagildo Vaz Neto. O sacerdote acompanhou ontem a celebração do rito de posse de seu antecessor, na São Cristóvão. Padre Athanagildo serviu como vigário por quase sete anos na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no Núcleo Santa Paula, no Bairro Contorno, em Ponta Grossa. “A dinâmica de vigário é bem diferente da de um pároco. Quem é o responsável pela paróquia é o pároco. As responsabilidades aumentam, ainda mais em uma paróquia tão significativa na história da Diocese como é a Santa Teresinha. O que consola é o trabalho que é o de comunhão; o pároco não faz nada sozinho. A comunidade também precisa do padre. Esse contexto que estamos vivendo, o Ano do Jubileu da Esperança, muito significativo, o centenário da Diocese...são momentos especiais. Assumir uma paróquia nesse contexto também é muito especial. O coração do padre fica ardoroso”, enfatizou.
Ao citar as vantagens da nova missão, padre Athanagildo lembrou sua função como vigário judicial, no Tribunal Eclesiástico. “A paróquia fica na mesma rua, na Nilo Peçanha. Até o CEP é o mesmo. Fica pertinho, a algumas quadras. Facilita a presença na paróquia e também no Tribunal, sem desassistir nenhuma realidade. Fiquei sete anos quase na (Paróquia Nossa Senhora de) Guadalupe justamente para poder dar andamento nesses trabalhos no Tribunal. E a gente conseguiu, com o apoio sempre de Dom Sergio (Arthur Braschi), que ajudou muito nesse caminho”, comemorava.
Relacionando sua função de pároco e de vigário judicial no Tribunal Eclesiástico, o novo pároco afirmou que a Santa Teresinha tem um trabalho consolidado na Pastoral Familiar. “E a gente percebe, cada vez mais, a necessidade da formação, na preparação dos jovens, dos casais que vão assumir o compromisso do matrimônio. A experiência que se dá no Tribunal em relação, principalmente, às declarações de nulidade matrimonial, a gente trabalhando na paróquia, com a Pastoral Familiar, pode prevenir. As pessoas vêm buscar o processo porque o casamento não deu certo e querem ver se o casamento foi válido ou não perante a Igreja. Fazendo esse trabalho de prevenção, essa chaga dolorosa que é nas famílias e também na Igreja a separação, não acontecerá”, elucidou.
Sobre os pedidos de nulidade matrimonial, padre Athanagildo contou que a maioria dos processos quer regularizar a situação dos casais. “Querem voltar à prática sacramental da comunhão e da confissão. É esse o objetivo, a motivação. E constituir um sacramento de comunhão com o seu cônjuge”, frisou, lembrando que a nulidade passa pela simulação por exclusão da fidelidade conjugal, a exclusão da prole e a falta de maturidade da personalidade para assumir o matrimônio. “A pessoa diz que vai ser fiel, vai acolher os filhos que Deus conceder, externamente, mas, no coração, diz: 'não quero isso'. E muitas pessoas, às vezes, quando casaram, não sabiam o que era o sacramento. Por isso a formação dos casais, dos jovens, auxiliada pela Pastoral Familiar, é salutar”, garantiu.
Com informações da assessoria de imprensa.