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Exportações de PG atingem recorde de R$ 4,59 bi no semestre

Valor alcançado no primeiro semestre deste ano é R$ 139,8 milhões superior ao valor de 2022. Superávit da balança comercial passou de R$ 2,6 bilhões

A soja e seus derivados corresponderam a mais de 80% do valor das exportações da cidade no semestre
A soja e seus derivados corresponderam a mais de 80% do valor das exportações da cidade no semestre -

Fernando Rogala

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Ponta Grossa fechou o primeiro semestre com um valor recorde de exportações. Somados os totais em produtos comercializados entre janeiro e junho, para outros países, o montante alcançado foi de US$ 918,6 milhões, ou o equivalente a R$ 4,59 bilhões, com base na conversão do dólar cotado a uma média de R$ 5. Na comparação com o mesmo período no ano passado, que era o recorde anterior, com um valor alcançado de R$ 4,45 bilhões (US$ 890 milhões), o aumento é 3,13%.

O principal produto, que impulsionou esse crescimento, foi a soja e seus derivados. O farelo de soja foi o produto mais comercializado pelas empresas da cidade, um total de R$ 2,54 bilhões, ou o equivalente a 55% de tudo vendido. Na comparação com o ano passado, quando alcançou R$ 2,28 bilhões, o aumento é de 11,1%. Na sequência, aparece o óleo de soja, com R$ 1,01 bilhão vendido (22% do total), enquanto que a soja em grãos foi o quarto produto mais vendido, com R$ 163,8 milhões (3,6%) Somados esses três produtos, o valor exportado foi de R$ 3,71 bilhões, ou 80% do total, montante 3,61% superior aos R$ 3,58 bilhões de 2022. Na terceira colocação, apareceu as embalagens Tetra Pak (R$ 371,8 mi).

Imagem ilustrativa da imagem Exportações de PG atingem recorde de R$ 4,59 bi no semestre
 

Somente em relação ao mês de junho, foi o segundo melhor resultado em uma década, com R$ 712,1 milhões comercializados, atrás somente do montante alcançado no ano passado, o recorde histórico para o mês, de R$ 1,15 bilhão. Entre os seis meses, o melhor resultado foi o de maio, quando o montante totalizou R$ 980,5 milhões.

Quanto às importações, o total adquirido por empresas de Ponta Grossa totalizou R$ 1,98 bilhão, valou que caiu 14% em relação aos 2,3 bilhões de 2022. Na liderança, aparece partes e assessórios de veículos, com R$ 392,5 milhões, seguido por adubos e fertilizantes, com R$ 285,5 milhões, por partes de motores, com R$ 156,2 milhões, e por garrafas, com R$ 154 milhões – no ano passado, a liderança era de adubos, com R$ 529 milhões.

SUPERÁVIT CRESCE 21%

Somados os valores de importação e exportação, Ponta Grossa totalizou R$ 6,57 bilhões movimentados com outros países nestes seis primeiros meses do ano. Já com relação ao saldo da balança comercial, quando se subtrai o valor das importações do montante de exportações, Ponta Grossa fechou o período com um superávit, um saldo positivo de R$ 2,61 bilhões, com crescimento de 21,3% em relação ao superávit de R$ 2,15 bilhões de 2022.

Cidade é sexta do Sul no ranking de exportações

Apesar de junho não ter um resultado tão expressivo como foi em maio, Ponta Grossa ainda manteve a quarta posição em âmbito estadual, entre as cidades que mais exportam, com uma participação de 6,5% do total paranaense no semestre, e a sexta do Sul do país (atrás somente de Paranaguá, Itajaí, Rio Grande, Maringá e Curitiba). Já no Brasil, Ponta Grossa se destaca na 32ª colocação entre as 2.235 cidades que exportaram neste período, com participação de 0,6% do bolo total. A liderança nacional é do Rio de Janeiro, com R$ 58,7 bilhões, enquanto que Paranaguá é a terceira nacional, com R$ 19,7 bilhões vendidos). No sentido inverso Ponta Grossa é a quinta que mais importa, participação de 4,4% no valor estadual; enquanto que no Brasil, a cidade aparece na 66ª colocação, com participação de 0,3%.

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