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PG é uma das 50 melhores cidades para empreender no Brasil

Ponta Grossa se destacou como uma das cidades que tem melhor ambiente para empreender no país. No quesito ‘infraestrutura’, a cidade apareceu como a quarta melhor do país

Tonia Mansani, presidente da AID, detalha os fatores que colocam a cidade em evidência no Brasil
Tonia Mansani, presidente da AID, detalha os fatores que colocam a cidade em evidência no Brasil -

Fernando Rogala

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O município de Ponta Grossa mais uma vez se destaca em âmbito nacional no que se refere às pesquisas que avaliam o ambiente de negócios entre as cidades brasileiras. No ranking geral do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), do Governo Federal, divulgado nesta segunda-feira (27), Ponta Grossa foi a 50ª melhor colocada. Na comparação com o estudo divulgado em 2022, quando ocupava a 59ª posição, a cidade escalou nove colocações. Entre os sete principais indicadores que compõem o índice, o maior destaque da cidade foi no tópico ‘Infraestrutura’, figurando na 4ª colocação nacional, atrás apenas de São Paulo, Limeira (SP) e Brasília (DF).

A presidente da Agência de Inovação de Desenvolvimento (AID) de Ponta Grossa, Tônia Mansani, exalta a posição de destaque do município “É um orgulho estar entre as 50 cidades mais empreendedoras do Brasil. Nosso maior feito neste período é de melhoria na Infraestrutura, estando Ponta Grossa em 4º lugar, com 7,82 pontos”, indicou. Ela justifica essa evolução neste tópico a uma série de fatores. “Tanto nas questões relativas ao transporte interurbano quanto às condições urbanas. Nossa cidade possui o metro quadrado mais barato, contando ainda com um bom acesso à internet rápida e com um baixo custo de energia elétrica, configurando-se talvez como uma das cidades com o melhor custo-benefício de instalações. Teremos em breve ainda mais avanços nesta área, considerando-se que lideramos como cidade ‘amiga do 5G’, e, até mesmo a PPP da Iluminação Pública”, diz.

Outro tópico da pesquisa em que Ponta Grossa se destacou no país foi o ‘ambiente regulatório’ (que leva em conta o tempo de processos, tributação e complexidade burocrática), ocupando a posição 29, ganhando posições em relação a 2022. A cidade também ficou entre as 50 principais do Brasil em ‘mercado’ (que aborda o desenvolvimento econômico e os clientes em potencial), na posição 37, e ‘acesso a capital’, na posição 47. “Tivemos também um grande salto no que se refere ao Ambiente Regulatório, passando da posição 58º para 29º, a partir da nossa redução do tempo de abertura de empresas, e, modernização no acesso aos serviços do município, tanto no que tange a tributação quanto a complexidade burocrática”, reforça.

POSIÇÃO MELHOR

Apesar da ascensão no ranking, Tônia considera que Ponta Grossa poderia estar em um lugar melhor, tendo em vista que os dados utilizados são de anos anteriores, de 2019 a 2021. Ela lembra que muitos pontos são políticas indiretas de incentivo, e que indicadores levam em conta pontos relacionados ao Estado ou de origem relativamente abstrata. “Nos opomos em relação aos parâmetros utilizados na metodologia no que se refere ao aspecto ‘cultura empreendedora’, considerando que a simples busca por termos não possibilita, na nossa opinião, conhecer o índice de cultura empreendedora”, se referindo a pesquisas no Google por ‘Sebrae’ ou ‘Senac’, por exemplo.

O Estudo

O Índice de Cidades Empreendedoras analisa o ambiente de negócios das 101 cidades mais populosas do Brasil para avaliar quais possuem as condições mais propícias para o empreendedorismo. Para isso, os municípios são analisados em 48 indicadores, que são calculados a partir de dados primários (coletados diretamente) e secundários (provenientes de outras pesquisas e bases já publicadas). “Essas são as cidades com melhores condições para o empreendedorismo, a partir de sete fatores determinantes para que os negócios sejam bem-sucedidos: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso ao capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora”, justificaram os pesquisadores. A lista é liderada por São Paulo, seguida por Florianópolis (SC) e Joinville (SC). 

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