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Acipg defende agilidade na concessão das rodovias do PR

As rodovias do Estado do Paraná estão sem pedágio desde setembro de 2021, quando a última concessão foi encerrada. Com isso, a situação das estradas preocupa o setor produtivo

Desde setembro de 2021, o atendimento às rodovias voltou a ser responsabilidade do Governo do Estado
Desde setembro de 2021, o atendimento às rodovias voltou a ser responsabilidade do Governo do Estado -

Marcus Benedetti

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Após mais de um ano sem pedágio nas rodovias do Paraná, a situação das estradas preocupa o setor produtivo e aumenta a expectativa pelo retorno da concessão. No momento, o governo do Estado, juntamente com a Frente Parlamentar do Pedágio, a Agência Nacional de Transporte Terreste (ANTT) e o Governo Federal, discutem o melhor modelo de concessão para o retorno da cobrança. 

Em Ponta Grossa, a presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial (ACIPG), em entrevista ao Jornal da Manhã, cobrou celeridade e agilidade no processo. Segundo a entidade, a nova concessão deve atender as demandas e necessidades da população. “Isto deve ocorrer o quanto antes. A qualidade das estradas preocupa o setor produtivo, uma vez que uma safra recorde em breve deve ser escoada e as estradas da região terão de ter todas as condições e seguranças necessárias para o transporte da carga, sem que haja prejuízos para o agronegócio e a economia local”, afirma Giorgia Bin Bochenek, 

Ainda de acordo com Giorgia, os responsáveis pelo processo devem se atentar a premissas básicas, como a defesa de uma tarifa justa. “Reforçamos que defendemos a aplicação de um preço justo no pedágio, com a escolha de uma empresa competente para administrar os trechos concedidos, fornecendo manutenção, melhorando as condições de transporte, desde que se cobre uma tarifa adequada à realidade, e não praticando preços exorbitantes, como ocorreu em outros contratos”, lembrou. 

SOLICITAÇÃO DO G7

O G7, grupo composto pelas sete entidades do setor produtivo do Estado do Paraná, também se posicionou sobre a demora na definição do processo de concessão das rodovias. O grupo encaminhou ofício ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e ao ministro dos Transportes, Renan Filho, na última semana, solicitando celeridade nas tratativas.

A entidade explica no ofício que com o término das concessões do pedágio ocorrido no final de 2021, e desativação de 27 praças de pedágio no chamado Anel de Integração, as rodovias começaram a se deteriorar em virtude do alto fluxo de veículos e ausência de manutenção, prejudicando o setor produtivo e a sociedade civil.

Em sua justificativa, o G7 explica ao ministro Renan Filho que desde o ano de 2020 foram realizadas 20 audiências públicas sobre o pedágio em todo o Estado pela Frente Parlamentar do Pedágio da Assembleia Legislativa, com a participação da sociedade civil, entidades e o setor produtivo, que chegaram a um consenso sobre o melhor modelo de pedágio a ser adotado

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