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Advogado diz que acadêmicos não praticaram crime de racismo

Fernando Madureira disse que seus clientes estão á disposição da Justiça para prestarem os devidos esclarecimentos

Denúncias de crimes de racismo e de injúria racial estão sendo apuradas pela UEPG e MP
Denúncias de crimes de racismo e de injúria racial estão sendo apuradas pela UEPG e MP -

Da Redação

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O advogado Fernando Madureira, que representa alguns acadêmicos do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), acusados de racismo, informou que os jovens não praticaram crime. Eles também não cometeram injúria racial.

Segundo Madureira, os crimes resultantes de preconceito de raça são dolosos, ou seja, quem pratica a conduta deve ter a intenção concreta de cercear os direitos de uma coletividade no crime de racismo ou de querer realmente ofender a honra de uma vítima especifica no crime de injúria racial. “Neste caso, pelo exame do material divulgado no grupo de whatsapp, facilmente se nota que a intenção dos jovens era fazer comentários jocosos, piadas, as quais podem ser consideradas de mau gosto, mas não configuram crime”, assinala.

Madureira disse que seus clientes estão á disposição da Justiça para prestarem os devidos esclarecimentos e estão arrependidos pelos comentários infelizes que fizeram e pretendem pedir desculpas as pessoas que se sentiram ofendidas.

Quanto à suspensão dos acadêmicos pela UEPG, o advogado disse que considera a decisão prematura e sem base legal, merecendo ser revista pelo Poder Judiciário.

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