Fotógrafo ponta-grossense consolida carreira em shows e festivais sertanejos

A fotografia musical exige agilidade e a capacidade de traduzir, em poucos segundos, a identidade de um artista e a energia de um espetáculo. Foi nesse cenário que o fotógrafo Guilherme Matavelli encontrou espaço para construir uma trajetória marcada por grandes palcos e desafios constantes.

Começou a carreira em 2018 ainda como hobby e de forma despretensiosa. A fotografia, no entanto, já fazia parte do cotidiano familiar. Influenciado pelo pai, que atuou por mais de duas décadas na área, o interesse logo se transformou em carreira. “Comecei na fotografia por hobby, muito influenciado pelo meu pai. Com o tempo, fui estudando, fazendo cursos, investindo em equipamentos e levando a fotografia cada vez mais a sério”, relembra.

A profissionalização veio através da formação técnica e experiência prática. Cursos, workshops e investimentos em equipamentos foram importantes, mas foi a atuação em eventos que consolidou o aprendizado na área. A vivência nos bastidores, a dinâmica dos shows e a pressão do tempo real moldaram o olhar e a postura profissional exigida pelo mercado cultural.

Ao longo da carreira, Matavelli acumulou trabalhos de destaque, como registros de DVDs, gravações de clipes e shows de artistas como Ana Castela, Luan Pereira, Jennifer e Stephany, além de projetos como o Country Beat. Um dos momentos mais marcantes foi a participação no Rodeio de Barretos, em 2024 e 2025, considerado um dos maiores eventos do gênero no Brasil. Atualmente, Guilherme é vinculado a LP Produções Artísticas, empresa vinculada ao cantor Luan Pereira e a outras artistas do ramo, como Jennifer e Stephany.  

Segundo ele, cada apresentação traz uma experiência única. “Cada cidade tem uma energia diferente, um público diferente, palcos diferentes. Isso faz com que cada show seja sempre um novo desafio”, afirma. 

Nos últimos anos, o mercado da fotografia musical passou por transformações significativas. Se antes o foco estava apenas na estética, hoje os artistas buscam imagens que comuniquem identidade, força e presença. Além disso, a demanda por conteúdo imediato cresceu com o avanço das redes sociais. “A fotografia passou a caminhar junto com o vídeo e com o tempo real. Quem trabalha com música precisa estar preparado para entregar tudo isso”, avalia.

Para quem sonha em seguir o mesmo caminho, Matavelli aconselha a começar. “Mesmo sem o cenário perfeito. O mercado da fotografia é gigante e tem espaço para todo mundo. É preciso estudar, praticar, errar, aprender e ser constante”, destaca.  Em meio a luzes, palcos e multidões, a fotografia musical segue como uma poderosa ferramenta de registro cultural, capaz de eternizar momentos e contar histórias que vão além da música.

Confira e acompanhe todo o trabalho do fotógrafo através das redes sociais.