Antes de 'moda', mãe brasileira registrou nome da filha de Barbie
Tanto a mãe Roberta Brandão quando a filha, que hoje tem 5 anos, nutrem o mesmo amor pela boneca que 'estreou' nos cinemas
Publicado: 21/07/2023, 09:15
O mundo está todo cor-de-rosa! Com a chegada do filme da Barbie aos cinemas, não se fala em outra coisa. Para alguns, a boneca ficou restrita à infância, mas uma confeiteira de Santos, no litoral de São Paulo, decidiu dar o nome de Barbie à própria filha e eternizar essa paixão.
Roberta Costa Brandão, 41, sempre foi apaixonada pela boneca de múltiplas profissões. Já na infância e na adolescência, ela passou a incorporar o guarda-roupa rosa em sua personalidade. Pouco depois, ganhou o apelido de 'Barbie' onde quer que fosse.
A confeiteira recorda o início da gravidez e disse que quando soube que teria uma menina não pensou duas vezes: o nome seria uma homenagem à boneca que cresceu admirando tanto. Hoje, tanto ela quando a pequena, de 5 anos, nutrem o mesmo amor.
Rosa por todo lugar
“Na década de 80, a Barbie usava muito rosa, era difícil usar outras cores. Tudo meu é rosa, meus equipamentos de academia, quando fazia faculdade o estojo era rosa. Meu despertador é a música da Kelly Key”, conta Roberta.
Com a paixão, vieram também as críticas. Enquanto muitas pessoas curtiam o estilo monocromático de Roberta, outras opinavam que ela já é uma mulher adulta e deveria se vestir como tal. Apesar de tudo, o favoritismo pela cor vibrante não foi embora; apenas cresceu.
A confeiteira já se acostumou, mas ainda hoje escuta comentários surpresos de quem descobre o nome da filha dela. Quando foi registrar a Barbie, em um dia de semana com o cartório cheio, a atendente precisou consultar o supervisor para permitir a ação.
“No pré-natal, as pessoas perguntavam se eu estava brincando quando falava que o nome seria Barbie. No dia que fui no cartório, a atendente falou: ‘oi? Bárbara?’. E eu disse: ‘é Barbie, igualzinho na caixa”, se diverte.
É comum que as pessoas confundam Barbie com Bárbara, inclusive. Roberta falou para si mesma que o único capaz de impedir o registro seria o juiz. Para ela, a ideia é uma espécie de realização pessoal que muita gente não entende. “Seja na hora de fazer matrícula ou no hospital, as pessoas ainda têm essa reação”, comenta.
‘Minha Barbie articulada’
O nome do caçula de Roberta, de 10 meses, quase foi Ken. Ela ficou pensativa e deixou a ideia para trás, pois, segundo conta, seu negócio mesmo é com a boneca. Hoje em dia, muita gente já conhece a história, e a própria Barbie sabe muito bem de onde vem seu nome.
A princípio, a paulista não tem a intenção de levar a filha para as telonas quando o filme estrear devido a preocupações quanto à classificação indicativa. Ela comenta que o longa de Greta Gerwig é histórico, já que uma mulher de carne e osso nunca representou a Barbie antes.
As expectativas para a estreia do filme, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (20), são grandes. “Quando saiu o trailer, as pessoas me ligavam, todo mundo comentando. Eu não sabia que daria essa repercussão na mídia, porque pra mim é normal. Coloquei Barbie porque amo a boneca e amo a minha filha”, diz.
Para eternizar o amor duplo na pele, a paulista tatuou duas Barbies no braço – elas são irmãs, uma de cada filme: “Eu digo que sou eu e minha filha. Ela é minha Barbie articulada”, se diverte.
Roberta e Barbie já estão com passagens compradas para visitar a Barbie Dreamhouse Experience, no JK Iguatemi, em São Paulo. Em parceria com a Mattel, o projeto traz experiências interativas para toda a família, permitindo que os fãs conheçam a icônica mansão rosa da boneca.