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Crônica dos Campos Gerais: Essas bailarinas!!!

Texto de autoria de Rosicler Antoniácomi Alves Gomes, Professora de Português e Inglês, Ponta Grossa, escrito no âmbito do projeto Crônicas dos Campos Gerais da Academia de Letras dos Campos Gerais

Crônica da semana é de Rosicler Antoniácomi Alves Gomes, Professora de Português e Inglês
Crônica da semana é de Rosicler Antoniácomi Alves Gomes, Professora de Português e Inglês -

Da Redação

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Logo de cara, para evitar perguntas indiscretas que crianças com idade menor do que uma década costumam fazer, do tipo: Você é um anão? Um Papai Noel baixinho dentro de uma roupa masculina vermelha, para disfarçar uma estatura feminina, engrossou a voz, e contou para as turminhas de Baby Class da Academia Pró-Arte, localizada em Oficinas, a seguinte lorota: “ ‘Você não vai ser nem classificado se não aceitar que eu o ajude com minha magia’, disse-me o amigo duende que me ajudou a ficar em segundo lugar no concurso para Papai Noel, lá do Polo Norte. Eu era magricela e muito alto, e o critério principal para ser classificado era ser robusto. Resolvi aceitar a magia dele: encolhi na altura e aumentei na largura! Por sorte, o primeiro colocado tinha outro compromisso no dia marcado para a estreia, e renunciou”!  

Eu já havia sido surpreendida por uma indiscretinha que foi entrando no “camarim” em que eu me preparava, e tive que correr para o banheiro, mas fui vista “de raspão”, e já fiquei preparando a desculpa para o momento em que ela se vangloriasse de haver me visto antes das outras, o que ela fez logo que entrei no recinto natalino em que a turminha aguardava o Papai Noel com ansiedade. Eu já ensaiara o que dizer para justificar minha corrida ao banheiro: tive uma repentina dor de barriga. Mas no exato momento de declarar essa desculpa, Papai Noel se atrasar por uma corridinha ao banheiro não me pareceu nada adequado, e inventei outra desculpa na hora: “Vejam só! Tive que correr de volta para o telhado, onde deixei estacionado meu trenó, pois começou uma ventania tão forte que poderia derrubá-lo lá de cima com todas as minhas renas atreladas! Felizmente, meu amigo duende já estava fazendo uma magia para o vento parar. Vocês viram que o vento diminuiu”? (De fato havia diminuído) “Mas infelizmente, a magia dele, quando conserta uma coisa, estraga outra! Viram que começou a chover”? As pequenas bailarinas olharam para fora e constataram aquelas verdades, e uma a uma foram se aproximando de mim para encomendar o presente de Natal, e fazer a pose para a foto com Papai Noel. E vieram os desafios: “Papai Noel, minha professora disse que a cor da sua roupa antigamente era verde. Mudaram para vermelha por causa da Coca-Cola”! Respondi: “Pode ser verde, vermelha, branca. Você sabia que o primeiro Papai Noel era um bispo chamado Nicolau? Como bispo, ele celebrava missas, e as roupas do celebrante são de cores diferentes conforme os períodos do ano: brancas, vermelhas, verdes e até roxas”. 

E as caixas embrulhadas para presente da ornamentação? Uma delas, tão pequena quanto traquina, com uma das caixas nas mãos, anunciou, desapontada, que era uma caixa vazia... “As caixas sempre ficam vazias até o dia 25 de dezembro, vocês não sabiam? É quando acontece a magia do Natal, e os presentes aparecem dentro das caixas, para representar o maior presente que o Papai do Céu concedeu aos seus filhos humanos: o nascimento de Jesus”! Saída à francesa de um Papai Noel substituto!

Texto de autoria de Rosicler Antoniácomi Alves Gomes, Professora de Português e Inglês, Ponta Grossa, escrito no âmbito do projeto Crônicas dos Campos Gerais da Academia de Letras dos Campos Gerais (https://cronicascamposgerais.blogspot.com/).

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