Criança de 6 anos desaparece após desabamento em Porto
Até o momento, cerca de 9 pessoas ficaram feridas, das quais duas receberam alta. O desabamento ocorreu nessa segunda-feira (7)
Publicado: 08/10/2024, 10:52
Uma grande parte do barranco do Porto da Terra Preta, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), desabou na tarde dessa segunda-feira (7), em Manacapuru, Região Metropolitana de Manaus (AM), resultando no desaparecimento de uma criança de 6 anos.
O pai da pequena Letícia Correia de Queiroz, desaparecida em um deslizamento de terra que abriu uma cratera, disse estar com o coração apreensivo e lamentou não ter conseguido ajudar a filha. “O coração está apreensivo”, afirmou Osmar Pinheiro de Queiroz, de 37 anos, visivelmente angustiado. O acidente, que engoliu parte do Porto da Terra Preta, também deixou nove pessoas feridas, segundo informações do governo estadual.
Osmar contou ao g1 que vivia na casa flutuante na orla há 28 anos. Ele e a esposa estavam pescando no momento do desabamento, que destruiu a estrutura onde moravam. Letícia e seus dois irmãos, de 18 e 15 anos, estavam no local. Os pais presenciaram a tragédia a partir do rio.
“Olhamos para lá e não vimos mais o nosso flutuante, aí o desespero tomou conta, a minha mulher começou a passar mal. Foi o desespero maior, porque todos os meus três filhos estavam dentro desse flutuante”, afirmou.
Até o momento, cerca de nove pessoas foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Regional Lázaro Reis, conforme informado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) do Amazonas ao Metrópoles.
O órgão informou que as equipes da Defesa Civil do Amazonas e do Corpo de Bombeiros contam com “mergulhadores e especialistas em salvamento em estruturas colapsadas”, que iniciaram os trabalhos na segunda. Os trabalhadores chegaram a interromper as atividades por questões de segurança, mas retornaram ao trabalho nesta terça-feira (8).
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) informou que, dos nove pacientes encaminhados ao hospital, “dois receberam alta, enquanto os outros sete seguem em observação”.
Em nota, a Marinha do Brasil informou que já deslocou meios da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) e da Flotilha do Amazonas, assim como um helicóptero do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste (EsqdHU-91), equipes médicas e fuzileiros navais para prestarem apoio.
Informações: Metrópoles e g1