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Auditor que apreendeu joias de Michelle integra série de TV

Auditor fiscal que trabalha em Guarulhos, Mario de Marco Rodrigues Sousa apreendeu as joias sauditas trazidas ilegalmente ao Brasil

'De Marco', como é identificado na série, voltou aos holofotes
'De Marco', como é identificado na série, voltou aos holofotes -

Da Redação

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Auditor fiscal da Receita Federal, Mario de Marco Rodrigues Sousa é personagem de outro drama, além do caso das joias sauditas trazidas ilegalmente ao Brasil pelo governo Bolsonaro (PL). O delegado, que trabalha no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, participa do seriado Aeroporto — Área Restrita, da Discovery.

Trata-se de um programa que exibe os bastidores das operações dos maiores aeroportos do mundo. Cada episódio mostra casos rotineiros “sob a perspectiva dos profissionais envolvidos em múltiplas operações”, como informa a sinopse, desde apreensão de drogas a produtos que seriam revendidos irregularmente no Brasil.

De acordo com o UOL, Júlio Cesar Vieira Gomes, então secretário da Receita Federal, pediu a De Marco, como é conhecido o delegado, que liberasse as joias apreendidas. O auditor fiscal, porém, se recusou a liberá-las, apontando falta de previsão legal. Dessa forma, os objetos permaneceram no aeroporto. Pesou para a decisão a falta de comprovação de que os diamantes, de fato, eram um presente do governo da Arábia Saudita ao governo brasileiro.

No Brasil, a lei determina que todo bem com valor acima de US$ 1 mil seja declarado à Receita Federal. Dessa forma, o agente do órgão reteve os diamantes. O caso das joias foi revelado pelo Estadão na última sexta-feira (3).

Avaliado em R$ 16,5 milhões, o pacote de joias foi apreendido no aeroporto de Guarulhos na mochila de um assessor de Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia.

O governo Bolsonaro teria tentado recuperar as joias acionando três ministérios: Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores. Numa quarta movimentação para reaver os objetos, realizada a três dias de o então presidente deixar o governo, um funcionário público utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar a Guarulhos. O homem teria se identificado como “Jairo” e argumentado que nenhum objeto do governo anterior poderia ficar para o próximo, sem sucesso.

As informações são do Metrópoles

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