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Lázaro é capturado e morto após 20 dias de buscas

Assassino em série é preso após 20 dias fugindo das autoridades policiais de Goiás e do Distrito Federal

Assassino em série é preso após 20 dias fugindo das autoridades policiais de Goiás e do Distrito Federal
Assassino em série é preso após 20 dias fugindo das autoridades policiais de Goiás e do Distrito Federal -

Andre Bida

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Assassino em série é preso e morto confirmam autoridades policiais de Goiás e do Distrito Federal

O foragido Lázaro Barbosa foi morto após uma troca de tiros com a polícia nesta segunda-feira (28). A força-tarefa das policiais de Goiás e do Distrito Federal encontrou o criminoso após 20 dias de buscas. Nas redes sociais, Caiado parabenizou a polícia pelo trabalho. “Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido”, escreveu o governador no Twitter.

Lázaro Barbosa era procurado há mais de duas semanas pela polícia de Goiás e Distrito Federal após assassinar uma família em Ceilândia (DF). Após o crime, cometeu invasões a fazendas, fugindo pela região e dificultando a procura dos agentes, já que o assassino tinha experiência em área de mata. Barbosa teria feito famílias de refém e, durante as buscas, chegou a trocar tiros com a polícia em algumas oportunidades.

O fugitivo estava na casa da ex-sogra. A mulher teve contato com Lázaro no domingo (27) e prestou depoimento. A junção do depoimento do caseiro preso e da ex-sogra, além da declaração da ex-mulher, fez com que as peças fossem juntadas e o criminoso, capturado. No mesmo dia, moradores da região afirmaram que viram o fugitivo. No momento da prisão, Lázaro estaria ferido. Não se sabe a gravidade do ferimento. Ele foi levado a um hospital.

Lázaro Barbosa teria resistido à prisão e foi baleado durante as negociações, mas a informação ainda não foi confirmada de forma oficial. Antes, o fugitivo criou uma conta falsa, com o nome de Patrick, em uma rede social para acompanhar notícias. O homem publicou fotos de maneira a despitstar os agentes. A polícia rastreou os endereços e confirmou a informação.

Cronologia da fuga

9 de junho: Lázaro invadiu uma chácara no Incra 9, em Ceilândia (DF), onde matou a tiros e a facadas um casal e dois filhos. Roubou a chácara após o assassinato da família. Ele teria rendido o caseiro, o dono da propriedade e a filha dele;

11 de junho: Lázaro fugiu para Cocalzinho de Goiás logo em seguida;

12 de junho: Ele atirou em quatro pessoas, invadiu fazendas e colocou fogo em uma casa ao fugir da polícia. Os feridos foram levados a hospitais da região;

13 de junho: Furtou um carro e o abandonou na BR-070 após avistar uma barreira policial, dando sequência à fuga para uma mata;

14 de junho: Caseiro de Cocalzinho de Goiás disse à polícia que atirou em Lázaro Barbosa após ele falar que ia entrar na casa. Chacareiro relatou que ele fugiu depois de ser atingido. Lázaro foi filmado no curral de uma fazenda entre os distritos de Edilândia e Girassol. A polícia acredita que ele passou a noite no local. O caseiro diz que o homem pediu comida e em seguida fugiu para a mata;

15 de junho: Dois policiais militares de Goiás foram baleados durante buscas do suspeito. Delegado diz que Lázaro fez casal e adolescente reféns em Edilândia. Uma parente da família relatou os momentos de pânico;

16 de junho: Lázaro Barbosa foi visto por um morador em uma área rural;

17 de junho: a polícia retomou as buscas em matas da região e mudou a base de operação pela segunda vez. Houve nova troca de tiros e secretário de segurança pública acredita que ele esteja ferido;

18 de junho: durante buscas o secretário de segurança pública disse que acredita ter visto Lázaro. Segundo PRF, ele foi visto em um chiqueiro durante a tarde, mas fugiu novamente para vegetação;

19 de junho: Houve uma grande movimentação de policiais na região de Águas Lindas depois que um morador afirmou ter visto Lázaro em uma gruta da região. No mesmo dia, a cadela que atuou nas buscas pelas vítimas da tragédia de Brumadinho chegou a Cocalzinho de Goiás;

20 de junho: as buscas por ele foram intensificadas por policiais civis, militares e federais. Foram usadas três aeronaves e cinco cães farejadores na caçada;

21 de junho: Pela manhã uma moradora denunciou que viu um homem, parecido com o fugitivo, passar por uma propriedade rural. Policiais e bombeiros com cães farejadores acompanharam a mulher para fazer uma verificação na área. Militares de vários batalhões vasculharam casas rurais em busca de pistas e rastros que Lázaro possa ter deixado;

22 de junho: policiais retomam buscas por Lázaro e recebem rádios comunicados do Exército Brasileiro com alcance de 30km. Pela manhã, equipes periciaram um carro que foi encontrado queimado e, à tarde, um lençol e um serrote, que foram encontrados em um local onde o criminoso pode ter se abrigado, em Águas Lindas de Goiás. À noite, um novo cerco foi montado após troca de tiros entre fazendeiro e suposto invasor;

23 de junho: a SSP disponibilizou um aplicativo para que moradores em uma área de 100 km de distância da região de busca possam fazer denúncias ou pedidos de ajuda. Equipes fizeram buscas em áreas de chácara, mas não conseguiram localizar pistas do fugitivo;

24 de junho: a força-tarefa saiu durante a tarde para fazer buscas em uma região de chácaras de girassol. O secretário de segurança, Rodney Miranda, saiu em uma viatura descaracterizada. Helicópteros também sobrevoaram a região.

25 de junho: a operação continuou em buscas pelo fugitivo na mesma região onde o caseiro e o fazendeiro foram presos suspeitos de ajudarem na fuga. O secretário de Segurança, Rodney Miranda, esteve no local para acompanhar.

26 de junho: Uma moradora de Cocalzinho de Goiás contou que atendeu Lázaro Barbosa na padaria em que trabalha, onde ele pediu salgadinhos. A mulher de 32 anos disse que não tem dúvidas de que viu o criminoso..

27 de junho: no início da manhã, um morador denunciou a suspeita de ter visto Lázaro na BR-070, motivando buscas na região. Durante a tarde, policiais encontraram a casa de uma chácara revirada, onde também foi montado um cerco.

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