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Nuvem de gafanhotos se aproxima do Brasil

Insetos a procura de comida estão próximo à fronteira do Rio Grande do Sul. Mapa da Senasa aponta que praga pode chegar ao Paraná

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| Autor:

Dhiego Tchmolo

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Insetos a procura de comida estão próximo à fronteira do Rio Grande do Sul. Mapa da Senasa aponta que praga pode chegar ao Paraná

Uma nuvem de gafanhotos está se aproximando a cada dia mais do Brasil. O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro-Alimentar (Senasa), do governo argentino, emitiu um alerta: os insetos estão perto da fronteira do país com o Rio Grande do Sul. A Argentina vem, desde maio, monitorando a nuvem que veio do Paraguai e se instalou nos países vizinhos.

Com a falta de alimentos, os insetos se aglomeram e saem em ‘bando’ a procura de novos recursos. Segundo a Senasa, Santa Catarina e uma pequena parte do Paraná também precisam ficar em alerta nas próximas semanas. O Ministério da Agricultura da Argentina fala que os gafanhotos podem se deslocar quase 100 quilômetros por dia.

Segundo o engenheiro agrônomo da Emater de Uruguaiana (RS), Daniel da Costa Soares, que foi entrevistado pelo portal de notícia G1, é um cenário inédito para os profissionais da área e produtores atingidos. “Ainda não temos muita certeza do que vai acontecer, se eles vão entrar aqui ou não, mas já estamos conversando com produtores sobre o assunto”, afirmou o especialista.

As lavouras estão entre as principais áreas afetadas, informa o governo argentino. No Paraguai, a destruição as lavouras de milho causou um grande prejuízo ao país vizinho. Os mais de 40 milhões de insetos avançaram até atingirem a Argentina no último fim de semana. Os dados apontam, segundo o engenheiro agrônomo argentino Héctor Medina à agência Reuters, que a nuvem consomem o mesmo que duas mil vacas ou 350 mil pessoas diariamente.

Apesar dos danos a lavouras, problemas econômicas e outros contratempos causados às áreas rurais dos países afetados, não há impacto direto ao ser humano. O Brasil, em 2017, teve uma nuvem de gafanhotos em 2017, no estado do Pará.

Com informações do portal G1.

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