Moradoras de Castro participam de cozinha voluntária no RS | aRede
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Moradoras de Castro participam de cozinha voluntária no RS

Iniciativa prepara refeições para desabrigados, voluntários e socorristas, além de apoiar a reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes

Géssika Mantovani e Rosangela Mantovani, moradoras de Castro
Géssika Mantovani e Rosangela Mantovani, moradoras de Castro -

Matheus Gastaldon

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A advogada Géssika Mantovani e a mãe dela Rosangela Mantovani moram em Castro, na região dos Campos Gerais do Paraná, e desde o dia 12 de maio fazem parte de uma cozinha voluntária na cidade de Guaíba (RS), na região metropolitana de Porto Alegre. 

Mãe e filha foram convidadas pela Federação Italiana de Chefs (FIC) - que tem chancela do governo italiano - para integrar o grupo de cozinheiros que realiza a operação emergencial no Rio Grande do Sul. A iniciativa tem equipes em diferentes cidades gaúchas, como São Leopoldo, Santa Maria, São Lourenço, Igrejinha, Gramado e Canela.

As castrenses partiram rumo a Guaíba no sábado (11). A cozinheira e advogada conta que a viagem foi longa e tensa por conta da chuva e da necessidade de procurar estradas sem problemas, um desafio diante a tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul. 

Géssika e a Rosangela trabalham em parceria com o chef Odirlei Mitrut, de Pato Branco. O espaço foi cedido por um empresário. A cozinha possui equipamentos que permitem fazer muita comida em pouco tempo. Para o almoço, por exemplo, a equipe voluntária chega a produzir 400 marmitas. “A gente tem arroz, feijão e carne cozinhando o tempo todo. É uma grande operação com pouca gente e num espaço pequeno”, explica Géssika, que também é advogada. 

DINÂMICA - O trabalho começa a partir das 6h30, com a preparação do café da manhã. Em seguida, é preparado o almoço. A equipe consegue fazer uma pausa por volta das 14h e, em seguida, já começa a cozinhar o jantar. Mesmo com a comida preparada e servida, Géssika, Rosangela e Odirlei trabalham até às 23h para limpar a cozinha. As marmitas preparadas atendem, principalmente, Eldorado do Sul, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes.

VÍDEO
Géssika registra a rotina na cozinha voluntária | Autor: Arquivo Pessoal.
  

Os cozinheiros ainda têm apoio de moradores que estão em um alojamento para desabrigados. “Algumas famílias ajudam a picar legumes, limpar o ambiente e lavar a louça”, conta Géssika. “A situação é bem pesada. Tá úmido e frio, e tem muita gente nos abrigos”.

APRENDIZAGEM - Géssika define a experiência voluntária como um momento de crescimento pessoal e profissional para ela e a mãe. “A primeira coisa que me perguntei quando recebi o convite para ser voluntária foi: ‘O que poderiam fazer por mim se eu passasse pela mesma situação?’”, compartilha a cozinheira. 

A partir dessa reflexão, a castrense aceitou o convite da FIC e utiliza seus conhecimentos culinários para ajudar a população gaúcha. “É muito gratificante ajudar as pessoas e ver no rosto delas o alívio em poder comer”, relata. 

DOAÇÕES - As cozinhas voluntárias organizadas pela Federação Italiana de Chefs é mantida com doações de dinheiro e de alimentos. É possível contribuir com a iniciativa por meio da chave Pix: CNPJ - 44.347.846/000-78 (Asa Gastronomia)

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