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Região lidera crescimento da arrecadação federal

Total recolhido entre janeiro e julho alcançou R$ 5,58 bilhões, valor que é 31,4% superior aos R$ 4,25 bilhões somados no período em 2022. Somente em julho, valor alcançou R$ 844,6 milhões

Incremento na região é de R$ 1,33 bilhão nos valores obtidos em relação a 2022
Incremento na região é de R$ 1,33 bilhão nos valores obtidos em relação a 2022 -

Fernando Rogala

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O valor arrecadado apenas em tributos federais nos municípios abrangidos pela delegacia regional da Receita Federal do Brasil, sediada em Ponta Grossa, alcançou a marca de R$ 5,58 bilhões neste ano de 2023, entre os meses de janeiro e julho. Esse valor, recolhido junto aos 64 municípios da circunscrição, é 31,4% superior aos R$ 4,25 bilhões acumulados no mesmo período em 2022, o que significa um incremento de R$ 1,33 bilhão nos valores obtidos em arrecadações fazendárias e contribuições previdenciárias.

Somente no mês de julho, o valor recolhido pela Receita Federal na região alcançou R$ 844,6 milhões, montante que teve uma variação positiva de 24,3%, em termos nominais, em relação aos R$ 679 milhões alcançados em julho de 2022. Em valores, o aumento foi de R$ 165,5 milhões. “Quando comparamos a delegacia da região de Ponta Grossa com outras, ela apresentou o melhor desempenho do Paraná em termos percentuais. Tivemos o aumento nominal de 24%, enquanto que a delegacia de Curitiba teve uma alta de 22,8%. Londrina teve 14% de alta; Cascavel 12%, e Maringá 5,6%”, destaca o delegado da Receita Federal em Ponta Grossa, Demetrius Soares.

No acumulado do ano, a situação é quase a mesma. Embora não seja a líder, a delegacia regional está com resultado de crescimento próximo ao da líder, a de Curitiba, com 31,9%. A terceira colocada é a regional de Londrina, que apresentou um incremento de 22% na arrecadação neste ano, em relação a 2022. O desempenho da região é destacado pelo delegado mesmo na comparação com os números da nona região fiscal, que engloba os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul, e também do Brasil. “Na nona região fiscal como um todo, o aumento para o mês de julho foi nominal de 2,5%, e se considerar a inflação, houve uma queda de 1,4%. E mesmo no Brasil, houve um aumento nominal de 3,2%, e se considerar a inflação, houve queda real de 0,7%”, apontou.

Para Demetrius, não houve nenhum movimento atípico específico do mês de julho, que possa ter  impactado de forma extraordinária, mas uma constância em relação aos meses anteriores, desde que houve a mudança no local de recolhimento dos tributos sobre importações. Entre os que mais acumulam crescimento no ano, destaque para a Cofins, que passou de R$ 449,1 milhões para R$ 846 milhões, em alta de 88,5%, e o Pis, de R$ 127,8 milhões para R$ 219,3 milhões, em crescimento de 71,5%. Especificamente no mês de julho, o IPI se destacou por subir 85,99% ao passar de R$ 25,7 milhões para R$ 47,9 milhões. “São impostos que incidem sobre importação”, conclui Soares.

Valor federal caiu em julho

Em âmbito federal, o total atingindo em julho com as arrecadações alcançou a marca de R$ 201,83 bilhões. É um valor que caiu, inclusive de forma nominal na comparação com julho de 2022, quando foram arrecadados R$ 202,59 bilhões. No acumulado de janeiro a julho de 2023, a arrecadação chegou a R$ 1,27 trilhão, o que representa aumento de 1,24%, na comparação com igual período de 2022, quando foram arrecadados R$ 1,20 trilhão. De acordo com o Fisco, o resultado da arrecadação foi influenciado por “alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente de Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), tanto em 2022 quanto em 2023”.

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