Campos Gerais arrecada R$ 4,7 bi em tributos federais em 2023 | aRede
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Campos Gerais arrecada R$ 4,7 bi em tributos federais em 2023

Crescimento no valor recolhido junto aos municípios da região dos Campos Gerais foi de R$ 1,17 bilhão, em incremento de 32,7%. Desempenho é superior que a média nacional

O delegado da Receita Federal, Demetrius Soares,  ressalta que desempenho regional está acima da média nacional
O delegado da Receita Federal, Demetrius Soares, ressalta que desempenho regional está acima da média nacional -

Fernando Rogala

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Por mais um seguido, a delegacia regional de Ponta Grossa da Receita Federal registrou um valor recorde de arrecadação para o mês. Agora, foi a vez de junho acumular um valor de R$ 774,1 arrecadados junto aos 64 municípios da regional, montante que cresceu 36,57% na comparação com os R$ 566,8 milhões registrados em junho de 2022, em alta de R$ 207,3 milhões. No acumulado do ano, o valor já soma R$ 4,74 bilhões, em alta de 32,7% na comparação com os R$ 3,57 bilhões de 2022, o que significa um incremento de R$ 1,17 bilhão.

O resultado regional mostra um desempenho distinto da média nacional – se na região cresceu,  no país a arrecadação teve uma baixa real de 3,4% no mês de junho; e no acumulado a alta registrada é de 0,31%, em termos reais ( já descontada a inflação do período). E o detalhe é que entre as cinco delegacias regionais do Paraná, a de Ponta Grossa tem o segundo melhor desempenho, próximo da líder, Curitiba, que tem alta de 33,8% no ano. As delegacias paranaenses, junto com as catarinenses, compõem a nona Região Fiscal, que teve desempenho positivo no mês de junho e acumula alta no ano.

O delegado da Receita Federal em Ponta Grossa, Demetrius Soares, informa que esse desempenho é especialmente fruto de uma alteração no critério de recolhimento de impostos relacionados ao comércio exterior. Antes, esses impostos ficavam retidos na delegacia de onde houve a movimentação, mas agora, é no município. “Nosso desempenho foi destacado pela mudança de critério, mas a 9ª Região Fiscal verificou um desempenho superior ao verificado em nível nacional”, relatou.

Os maiores crescimentos na arrecadação se referem à Cofins (+97,3% no mês), PIS (+80,33%) e IPI (+32,63%), todos que sofrem impacto dessa alteração na tributação. “Esse crescimento também reflete o trabalho da Receita, propiciando que os contribuintes parcelem débitos em atraso, o que contribui positivamente, além da atuação da própria fiscalização, e isso tudo reflete no desempenho da nossa arrecadação”, reforça Soares.

Lucro

Dois tributos apontam que o lucro das empresas não acompanha o crescimento da arrecadação de outros tributos. A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) acumulam altas na casa dos 2% nesse ano, em termos nominais, o que significa uma aparente queda real. “Essa arrecadação é feita por estimativa mensalmente, então, no período, não fechou quanto a empresa apura realmente”, informa o delegado.

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