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Unium completa dois anos com faturamento de R$ 2,5 bi

Composta por diversas marcas das cooperativas, a Unium registrou a movimentação de R$ 2,5 bilhões em negócios em 2018

A Unium surgiu da fusão das marcas da industrialização de três cooperativas
A Unium surgiu da fusão das marcas da industrialização de três cooperativas -

Fernando Rogala

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Composta por diversas marcas das cooperativas, a Unium registrou a movimentação de R$ 2,5 bilhões em negócios em 2018 

Há dois anos, as cooperativas agroindustriais Frísia, Castrolanda e Capal lançaram no mercado a Unium - marca institucional que passou a representar as três empresas no âmbito da industrialização. O modelo de intercooperação, considerado o primeiro do Brasil, ganhou destaque e passou a ser cada vez mais importante para o segmento - inspirando outras iniciativas parecidas ao redor do país. A união criou uma gigante do agronegócio, que movimenta anualmente cerca de R$ 2,5 bilhões, e atua na agricultura e na pecuária. 

Segundo o gerente de marketing da Unium, Cracios Clinton Consul, a marca veio para suprir uma necessidade das cooperativas. “Sentíamos falta de uma marca para assinar os produtos que eram feitos em conjunto pelas cooperativas. Mas não queríamos uma fusão entre elas. E aí nasceu a Unium”, conta o executivo. A partir de então, a história do cooperativismo local ganhou novos capítulos. Com a união, a Alegra, Colaso, Colônia Holandesa, Herança Holandesa e Naturalle fazem parte das marcas da Unium.

Dentro desse mundo criado, o setor de lácteos corresponde a maior parte do faturamento. Com o processamento de 1,14 bilhão de litros de leite no decorrer de 2018, para atender às três marcas (Colaso, Colônia Holandesa e Naturalle) e outras marcas parcerias, para quem a Unium presta serviços, a unidade de leite obteve faturamento de R$ 1,77 bilhão no ano passado. São cerca de mil funcionários diretos pela Unidade de Beneficiamento de Leite.

Na sequência, destaca-se a Alegra, marca dos produtos industrializados pela Unidade Industrial de Carnes, localizada em Castro. O volume de abate de animais se aproximou de 800 mil cabeças em 2018, resultando em um faturamento de R$ 575 milhões. Um quarto da produção, que somou 85,3 milhões de quilos, foi exportada, destinada para 31 países. Ela funciona com cerca de 1,5 mil colaboradores. 

Já a outra marca da intercooperação é a Herança Holandesa. Com o moinho (Unidade de Beneficiamento de Trigo) instalado em Ponta Grossa, fruto de um investimento na casa de R$ 100 milhões, resultou em um faturamento de R$ 137,8 milhões em 2018. A unidade conta com 62 colaboradores diretos.

Cooperativas cresceram mais de 14% em 2018

As três maiores cooperativas agroindustriais da região, registraram, no ano passado, pela primeira vez, um faturamento superior a R$ 7 bilhões. Somadas as movimentações financeiras da Capal, Castrolanda e Frísia no decorrer de 2018, o valor registrado atingiu R$ 7,46 bilhões, que representou um crescimento de 14,41% na comparação com o ano anterior, de R$ 6,52 bilhões. Em numerais, significou um acréscimo de RS 940 milhões no período de 12 meses, anotado mesmo em um ano marcado pela greve no transporte, que segundo as cooperativas, trouxe prejuízos. Somados os valores, empregavam, ao final de 2018, 4.870 pessoas e contavam com 4.763 cooperados.

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