Caça aos ovos e aos bons momentos: saiba como usar a Páscoa a favor da conexão em família | aRede
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Caça aos ovos e aos bons momentos: saiba como usar a Páscoa a favor da conexão em família

Psicopedagoga fala de brincadeiras lúdicas para fortalecer vínculos familiares e estimulem o aprendizado das crianças

Brincadeiras como caça aos ovos, pintura, jogo da memória e charadas são ótimas opções para a Páscoa
Brincadeiras como caça aos ovos, pintura, jogo da memória e charadas são ótimas opções para a Páscoa -

Mariele Alexandra Zanin

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A Páscoa está chegando e, mais do que entregar ovos de chocolate, é possível transformar esse momento em uma experiência lúdica, educativa e afetiva. Quem fala sobre isso é a psicopedagoga Danielle Dallabona, criadora da página Amar-te Aprendizagem, que participou da última entrevista do Viver Bem.

Dani, como é conhecida, destacou a importância de aproveitar datas comemorativas como oportunidades para fortalecer vínculos familiares e estimular a curiosidade das crianças. “As famílias estão se desconectando emocionalmente. Quando usamos essas datas, conseguimos resgatar valores que por hora estão desaparecendo”, afirma.

Ela compartilhou diversas sugestões de atividades simples, mas cheias de significado: desde a tradicional caça aos ovos até pinturas, jogos da memória e charadinhas adaptadas conforme a faixa etária da criança. “A gente pode usar esses momentos até para fortalecer o aprendizado. Para os pequenos, com imagens; para os maiores, com frases e charadas. É um combo de diversão e educação”, explica.

Segundo a psicopedagoga, a ciência comprova que o aprendizado é mais efetivo quando ocorre em ambientes afetivos e lúdicos. “Aprender brincando e se divertindo, fortalece muito mais o aprendizado. O cérebro consegue fixar, consegue internalizar melhor essas informações. Então, costumo falar aqui no consultório, que brincar é coisa séria”, reforça.

Dani relata que costuma ouvir das crianças que atende que elas sentem falta da presença dos pais, que eles ‘não têm tempo’. Por isso Dani faz um alerta: “O tempo que tenha dentro de casa o tempo que sobra para você fazer esse tipo de atividade, que seja um tempo de largar o celular e realmente se conectar. Você realmente estar presente. Não precisa ser muito tempo, mas que seja um tempo de qualidade. Porque a criança sente tudo”.

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Em entrevista ao Viver Bem, a psicopedagoga Danielle Dallabona destacou como a Páscoa pode ser uma oportunidade de fortalecer os laços familiares por meio de... | Autor: aRede.info
  

Material gratuito para os pais 

Pensando nos pais que não têm tempo para planejar atividades, Dani preparou um jogo especial de caça aos ovos com pistas, cartinhas e até pegadas do coelhinho. O material está disponível gratuitamente em PDF. Para receber, basta seguir os perfis @amar.te.aprendizagem e @arede.info no Instagram e mandar um “oi” no direct do Amar-te Aprendizagem.

Tecnologia, série 'Adolescência' e conexão emocional

Durante a entrevista, Dani também falou sobre a série Adolescência, que gerou grande repercussão nas redes sociais. A especialista relacionou os temas abordados na produção com os impactos da hiperconectividade nas crianças e adolescentes. “A falta de conexão real com os filhos está causando uma epidemia de transtornos mentais. O problema não é a tecnologia, mas o uso indiscriminado dela”, alerta.

Ela ainda recomendou o livro A Geração Ansiosa, de Jonathan Haidt, que traz reflexões sobre o uso precoce de telas e redes sociais por crianças. “Privacidade não pode ser desculpa para a ausência dos pais. O vínculo precisa existir para prevenir problemas maiores”, destacou.

Abril Azul: um chamado à empatia

Em homenagem ao mês de conscientização sobre o autismo, Danielle finalizou a entrevista com uma mensagem de empatia. “O autismo não é o problema. O problema é a desinformação. Ensinem seus filhos a acolher, a brincar e a conviver com as crianças autistas. Elas merecem viver plenamente em sociedade.”

Dani atende na clínica Meu Psi Cuida, com foco em dificuldades de leitura e escrita. “Brincar é minha prática diária e meu jeito de transformar a aprendizagem em algo leve e potente”, conclui.

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