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Urologista explica os tratamentos para o câncer de próstata

A cirurgia de prostatectomia radical é um procedimento que envolve a remoção completa da próstata, Juntamente com as vesículas seminais

Fita azul simbólica para campanha de conscientização do câncer de próstata e saúde masculina na mão do médico
Fita azul simbólica para campanha de conscientização do câncer de próstata e saúde masculina na mão do médico -

Da Redação

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É uma opção comum de tratamento para o câncer de próstata localizado, ou seja, quando a doença está confinada à próstata e não se espalhou para além dela. Durante o procedimento, o cirurgião realiza a remoção da próstata por meio de incisões no abdômen ou por meio de uma abordagem laparoscópica, robótica assistida ou não. Como todo procedimento médico/cirúrgico, há prós e contras.

Outro possível tratamento para o Câncer de Próstata é a técnica HIFU (High-Intensity Focused Ultrasound; em português, Ultrassom Focalizado de Alta Intensidade), uma opção não invasiva que utiliza ondas sonoras de alta intensidade para eliminar com mais precisão o câncer da próstata.

O HIFU é realizado por meio de um aparelho que emite feixes de ultrassom focados, os quais aquecem e destroem as células cancerígenas. Esse tratamento é geralmente indicado para tumores de próstata em estágio inicial, localizado (de baixo, médio e até mesmo alto risco), primário ou recidivado.

É mais vantajoso por alguns aspectos: menos invasivo (portanto mais seguro), praticamente sem riscos de transfusão sanguínea e de complicações cardiovasculares (aliás, são praticamente inexistentes), menor tempo de internação (geralmente, de 12 a 24 horas) e apresenta poucos efeitos colaterais, como incontinência urinária e disfunção erétil (sendo 0 a 2% para incontinência urinária e de 5 a 26% para disfunção erétil).

Importante ressaltar ainda a baixíssima taxa de mortalidade relacionada ao câncer e o alto índice de sobrevida livre de metástases após 10 anos, com taxas aceitáveis de morbidade. Vale destacar ainda que o HIFU tem excelentes resultados, na prática clínica e descritos na literatura, observando-se o tripé: a) resultado oncológico, b) continência urinária, c) função erétil.

Cirurgia e HIFU

Tanto a prostatectomia radical quanto o HIFU têm seus benefícios e efeitos colaterais específicos. A prostatectomia radical tem a vantagem de remover completamente a próstata e fornecer uma amostra do tecido prostático para análise patológica. No entanto, é um procedimento invasivo que pode levar a complicações, como incontinência urinária e disfunção erétil. A mortalidade do procedimento é estimada em 0,5 a 1% dos casos.

O HIFU, por sua vez, é um procedimento não invasivo, o que significa que não requer incisões, pois utiliza a via natural (retal) para aproximar o equipamento de seu alvo, a próstata. Possui um tempo de recuperação em ambiente hospitalar mais curto, se comparado com a cirurgia. No entanto, podem ocorrer efeitos colaterais transitórios, como dificuldade para urinar. A incontinência urinária e a disfunção erétil são muito menos frequentes, quando comparados aos demais procedimentos.

Probabilidades

A probabilidade de cura do câncer de próstata sempre dependerá de vários fatores, principalmente o estágio da doença no momento do diagnóstico, o tipo de câncer (células e sua graduação, denominado grau de Gleason) e o estado geral de saúde do paciente. Não é possível fornecer uma probabilidade precisa sem conhecer esses detalhes específicos.

Em alguns casos, o tratamento do câncer pode resultar em cura completa, o que significa que não há evidências (de células cancerígenas) remanescentes da doença. No entanto, pode haver recorrência da doença após o tratamento inicial.

“Cada paciente e cada caso de câncer é único, e a resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa. A premissa sempre é manter o diálogo permanente entre médico, paciente e familiares. Além disso, avanços contínuos na pesquisa e no desenvolvimento de terapias estão melhorando as taxas de cura e prolongando a sobrevida”, ressalta o urologista Marcelo Bendhack.

Para obter informações mais precisas sobre a probabilidade de cura em um caso específico, é essencial consultar um médico especialista, como um urologista dedicado ao tema ou um oncologista, para avaliar o quadro clínico individual, e considerar os fatores relevantes e fornecer uma estimativa mais precisa.

Sempre os resultados advêm da incessante prática clínica e hospitalar, do conhecimento e da experiência em avaliar o paciente (diagnóstico) e em determinar a melhor abordagem de tratamento e procedimento, seja cirúrgico, como a prostatectomia radical, seja por meio de outras técnicas mais modernas, como o HIFU.

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