Amplas atividades culturais sensibilizam classe de Palmeira
Tendo como tema o estudo sobre culturas indígenas e dos povos ancestrais brasileiros, o quinto ano da Escola de Witmarsum pôde compreender a relevância do tema e construir valiosos aprendizados
Publicado: 20/05/2025, 10:00
Os alunos do quinto ano A da Escola Municipal do Campo de Witmarsum, orientados pela professora Alexsandra Schweigert de Oliveira, participaram de uma sequência de atividades em alusão ao Dia da Valorização dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril. Segundo a docente, as ações tiveram como objetivo promover o respeito à cultura indígena e evidenciar a contribuição dos povos originários na formação do povo brasileiro.
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A classe realizou inúmeras atividades, como pesquisas, entrevistas, debates e rascunhos de grafismos com tinta guache. 
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“A proposta teve início com uma atividade de pesquisa em casa, na qual os estudantes entrevistaram familiares para descobrir palavras de origem indígena. Os vídeos enviados revelaram, além das palavras, explicações sobre seus significados, a maioria derivada do tupi. Em sala, a turma retomou a discussão histórica sobre a opressão aos povos indígenas, refletindo sobre a importância de valorizar sua cultura e resistências”, explicou a educadora.
Na sequência da proposta, a professora realizou a leitura do livro “O Tupi que você fala”, de Claudio Fragata, o que ajudou os alunos a perceberem a influência da língua indígena no vocabulário cotidiano, com exemplos como pipoca, paçoca, jabuticaba e arara. Em seguida, foi proposta uma brincadeira chamada “jogo Lince”, em que os alunos sorteavam uma palavra tupi, localizavam seu significado no dicionário e buscavam uma imagem correspondente, promovendo aprendizado com diversão e interação.
A atividade foi complementada com a exibição de um vídeo informativo sobre a colonização, a dizimação dos povos indígenas, a religiosidade, os costumes sociais e as manifestações culturais desses povos. Inspirados, os alunos fizeram rascunhos de grafismos e, com tintas guache nas cores preta e vermelha, reproduziram nos braços traços simbólicos da arte indígena, em um gesto de respeito e valorização da diversidade cultural brasileira.
