Ações em Irati focam no Dia da Síndrome de Down

O quarto ano da Escola Municipal Professora Antonina Fillus Panka, em Irati, desenvolveu atividades sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março. A coordenadora pedagógica Luciana Colecha e a professora Lisandra Gabrich levaram os alunos a entenderem sobre esta condição genética, que pode resultar em diversas características físicas e cognitivas. A pedagoga relata o trabalho.

“Primeiramente foi realizada uma roda de conversa para verificar o que os alunos sabiam a respeito do tema, o que foi muito interessante, visto que alguns alunos nunca ouviram falar sobre Síndrome de Down. Já alguns alunos relataram que já ouviram falar, mas não conheciam alguém com estas características”, aponta a educadora.

Luciana elenca que foi passado aos alunos um vídeo explicativo sobre os aspectos desta condição, ampliando o conhecimento deles. Durante a apresentação audiovisual, a coordenadora foi tirando dúvidas e realizando explicações sobre o tema, como a síndrome caracterizar uma cópia extra do cromossomo 21, chamado de trissomia do 21.

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“Os alunos aprenderam que a habilidade de linguagem destes indivíduos é limitada, por isso em muitos casos é difícil compreender o que falam. Puderam identificar que as pessoas com Síndrome de Down têm deficiência intelectual, mas que não deve ser confundida com deficiência mental, que apesar de terem as mesmas características, esses indivíduos não são todos iguais, pois cada um tem sua personalidade e opinião igual a todos nós”, aponta a pedagoga.

Para complementar, a educadora elenca que a turma percebeu a importância do respeito com todos e, principalmente, que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma alteração genética, verificando que os indivíduos têm capacidade de estudar, trabalhar e se desenvolver como qualquer outra pessoa. Divididos em grupos, os estudantes criaram cartazes com frases e curiosidades acerca da temática, expondo no papel o que aprenderam dentro do assunto.

 “Ao terminarem os cartazes os alunos apresentaram e realizaram explicações as outras turmas, mostrando o que aprenderam. Esta atividade teve como objetivo levar os alunos a compreenderem e entenderem que, apesar de nossas características físicas, somos todos iguais e devemos ter respeito para com o próximo, independentemente de suas condições físicas ou sociais. Com certeza os alunos puderam aprender um pouco mais sobre as formas de se viver e de se relacionar com os outros e que a inclusão deve acontecer em qualquer ambiente”, conclui Luciana.

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