'Grupo da morte' contava com atuação de advogado de PG para eliminar vítimas | aRede
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'Grupo da morte' contava com atuação de advogado de PG para eliminar vítimas

Através da ação dos advogados, o grupo conseguia informações sigilosas de alvos monitoradas por tornozeleiras eletrônicas

A Operação culminou na prisão de 7 pessoas em Ponta Grossa e cidades de Santa Catarina
A Operação culminou na prisão de 7 pessoas em Ponta Grossa e cidades de Santa Catarina -

Lucas Ribeiro

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A associação criminosa desmantelada pela Polícia Civil do Paraná durante a manhã desta terça-feira (2) contava com atuação de advogados que se utilizavam do sistema judicial para obter informações privilegiadas sobre pessoas monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. Através desta manobra, os advogados indicavam os endereços destas pessoas para criminosos, cientes de que a pessoa seria assassinada.

"Os advogados utilizavam o sistema do Tribunal de Justiça para a realização de consultas, ter endereços de pessoas que eram monitoradas por tornozeleiras eletrônicas e repassavam esses endereços para criminosos, cientes de que essas pessoas seriam assassinadas", explicou o delegado Luis Gustavo Timossi, responsável pelo Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial em Ponta Grossa.

A informação foi divulgada pelo Setor Operacional da 13ª SDP, que deflagrou a operação 'Coordenada Falsa' em Ponta Grossa e em outras duas cidades de Santa Catarina (SC). A operação está cumprindo 13 ordens judiciais, sendo 7 mandados de prisão já confirmados e 6 mandados de busca e apreensão.

As investigações também concluíram que, por conta das ações do grupo, o motorista Everton Henrique dos Santos, de 35 anos, acabou morto em sua residência em setembro de 2024, equivocadamente, uma vez que os criminosos buscavam eliminar um outro alvo que residia próximo da casa da vítima.

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